Nesta quarta-feira (9), começou o julgamento, no Reino Unido, do caso de um homem de 27 anos que morreu depois de se mudar para uma casa com mofo. Luke Brooks morava na residência alugada na cidade de Oldham com sua mãe, Patricia, e outros três familiares. Nos exames após o óbito, teriam sido encontrados traços de fungos nos pulmões do jovem, segundo o médico legista.
Quando a família se mudou para a casa, em 2014, Patricia reparou que o local estava completamente infestado por mofo. Ela chegou a pedir ajuda ao proprietário, mas os problemas não foram corrigidos. Com isso, a mãe solicitou ao Conselho de Oldham que encontrasse uma outra acomodação onde pudessem morar.
Havia também a falta de uma caldeira para aquecer a casa, o que fazia com que a residência fosse sempre fria e úmida, especialmente durante o inverno. Nessa situação, Luke passou a ter resfriados frequentes, até sofrer uma convulsão que levou à sua morte.
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A polícia britânica abriu um inquérito para investigar o caso. De acordo com o DailyMail, na audiência foi relatado que, quando Luke começou a se sentir mal, com manchas vermelhas e suspeita de infecção, Patricia ligou várias vezes para a emergência pedindo uma ambulância. Porém, como os sintomas surgiram no fim de semana, o atendimento recomendou esperar até segunda-feira.
Os sinais persistiram, e, no dia 22 de outubro, o jovem sofreu uma convulsão. A ambulância atendeu o pedido para prestar socorro, porém não foi capaz de impedir a morte, que teria sido causada por problemas respiratórios, em função da pneumonia por aspergillus (fungos que afetam os pulmões e contaminam através do ar), segundo o patologista Abdul Ganjifrockwala. Nos pulmões de Luke, foram encontradas partes do mofo.
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