O ex-PM Élcio de Queiroz, réu pelo envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, receberá benefícios pelo acordo de delação premiada com a justiça, no qual deu detalhes do atentado e afirmou que Ronnie Lessa matou a vereadora.
Em depoimento, Élcio confessou que dirigiu o carro usado no ataque e disse que Ronnie fez os disparos contra Marielle. Ele ainda disse que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, fez campanas para vigiar a vereadora e que participaria da emboscada, mas foi trocado por Élcio.
Suel foi preso nesta segunda-feira (24) durante a investigação. Segundo a apuração, Suel emprestou o carro utilizado pelos criminosos para esconder as armas usadas no assassinato.
Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto.
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Ronnie está em prisão preventiva e será levado a júri popular por ser um suspeito em matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.
O ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou nesta segunda que a delação de Élcio Queiroz encerra a apuração sobre a execução das vítimas, mas as investigações continuam para chegar aos possíveis mandantes do crime.
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