11 de dezembro de 2024
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Chuvas: Alagamentos elevam os riscos de contaminação por doenças

No Brasil, foram confirmados 41.602 casos de leptospirose apenas entre os anos de 2009 a 2019

 

 

O verão é a estação mais quente e com o maior volume de chuvas em grande parte do Brasil, principalmente no Centro-Sul. A estação, que se estende entre dezembro e março, costuma ter o seu pico de temporais concentrado em janeiro, e este ano não foi diferente, graças à combinação de vários sistemas meteorológicos, como informa o Climatempo.

Entre os principais sistemas, ganha destaque a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), que faz com que fortes chuvas caiam ao longo de vários dias consecutivos. Além do mais, o verão começou sob a influência do fenômeno La Niña, que levou ao resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial e influenciou o clima nos últimos meses, como mostra uma publicação da MetSul Meteorologia.

Gleison Pinheiro, diretor de uma empresa, que atua prestando serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo (capital e interior), destaca que em situações de fortes chuvas, os alagamentos são esperados sobretudo em metrópoles, como a capital paulista.  

 

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“Nas grandes cidades, os bueiros entupidos podem causar problemas como assoreamento de córregos e rios, além da contaminação tanto do lençol freático como da água de represas que os cidadãos consomem”, afirma.

Entre as diversas consequências dos alagamentos, prossegue, os bueiros entupidos podem levar à contaminação por doenças como leptospirose, hepatite e diarréia.

No Brasil, foram confirmados 41.602 casos de leptospirose apenas entre os anos de 2009 a 2019. Nesse intervalo, a doença levou à morte de 3.583 pessoas, com uma taxa de letalidade de 8,6%, com incidência acumulada de 19,8 por 100 mil habitantes, conforme dados presentes no Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde da Bahia

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Já os casos confirmados de hepatites virais no país, por sua vez, foram 718.651 entre 2000 a 2021. Destes, 168.175 (23,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 264.640 (36,8%) aos de hepatite B, 279.872 (38,9%) aos de hepatite C e 4.259 (0,6%) aos de hepatite D, conforme dados do Ministério da Saúde.

A diarreia, também mencionada por Pinheiro, foi responsável pela internação hospitalar de 3,4 milhões de brasileiros em um período de quinze anos (2000-2015), segundo dados do DATASUS e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além disso, foram registradas 72 mil mortes pela doença no país. 

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