A chegada de uma nova frente fria ao Sul do país contribui para uma nova formação de um ciclone na costa brasileira esta semana. Os ciclones são característicos da Região Sul do Brasil e comuns nesta época do ano, por influência do fenômeno El Niño, que caracteriza o aumento das temperaturas.
Por que estão se formando ciclones com frequência?
De acordo com meteorologistas, as causas são pelo aquecimento global e as mudanças climáticas. Como o aquecimento global tem efeitos diferentes no mundo, causando secas em alguns lugares e cheias em outros, buscar ferramentas e soluções para reduzir nossa fragilidade frente à crise climática é uma das soluções.
Isso diz respeito a respostas efetivas a esses problemas, como projetos de barragens marítimas para conter o aumento do nível do mar, ações de preparo para uma temporada de chuvas mais intensa etc.
Como se forma um ciclone?
Os ciclones são formados pela movimentação do ar gerada em uma área de baixa pressão atmosférica. Essas áreas apresentam, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, pressão atmosférica inferior às que as circundam. Os ventos nessas áreas sopram para dentro e diferem-se em cada hemisfério.
Um ciclone “puxa” o ar quente e úmido da superfície e joga para cima, formando as nuvens de chuva.
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Segundo meteorologistas, são três os diferentes tipos de ciclones:
– Tropicais: também conhecidos como furacões ou tufões, que se formam em regiões equatoriais, sobre os oceanos, e retiram sua energia do calor extraído dos mares;
– Extratropicais: surgem preferencialmente em latitudes médias e são formados pelo contraste de temperaturas de diferentes massas de ar (quente e fria);
– Subtropicais: possuem características de ambos anteriores. Tipicamente, se formam quando um ciclone extratropical se desenvolve sobre o oceano, e encontra temperaturas na superfície do mar mais aquecidas.
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