Nesta quinta-feira (28), o Senado realiza uma audiência pública para discutir a regulamentação dos cigarros eletrônicos. Apesar de ainda ser encontrado no comércio, a venda do aparelho é proibida no Brasil desde 2009, assim como em outros 31 países.
Por outro lado, pelo menos 80 nações regulamentam o uso dos vapes, o que permite maior controle e fiscalização da venda, como é o caso dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, por exemplo.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), há uma tendência de redução de danos na comparação com o cigarro tradicional, nesses países, em que o consumo e a venda são autorizados.
Veja como funciona a legislação sobre o cigarro eletrônico em alguns países:
SUÉCIA
A Suécia está próxima de se tornar o primeiro país europeu considerado “livre do tabagismo”, sendo um dos exemplos na regulamentação dos cigarros eletrônicos. O país considera o produto menos prejudicial do que os cigarros convencionais.
As autoridades do país incentivam que os fumantes migrem para dispositivos eletrônicos como forma de se livrar definitivamente do vício em tabaco. Com isso, a Suécia já tem uma taxa abaixo de 5% na incidência de fumantes na sua população.
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REINO UNIDO
No caso britânico, o Ministério da Saúde afirmou que os “vapes” são menos prejudiciais do que os cigarros comuns. Também considerado um modelo em termos de regulamentação, o órgão realizou uma campanha com o lema “trocar para parar”, em que fornece vaporizadores para auxiliar pelo menos 1 milhão de adultos a abandonar os cigarros tradicionais.
PORTUGAL E ITÁLIA
Entre as regras estabelecidas nos países em que a venda e o consumo de cigarros eletrônicos são liberados, Portugal e Itália, por exemplo, estabeleceram limites de nicotina presente no líquido e tamanho do refil para recarga.
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