O Lago de Furnas, na região do Sul de Minas Gerais, registrou o melhor volume útil da última década, com capacidade de mais de 90,08%. A sondagem foi feita no sábado (21) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Segundo dados do sistema, a marca não era registrada desde 2012, quando Furnas alcançou capacidade de volume de água de 94,59%. Ainda, o volume identificado no sábado (21) é o terceiro melhor registro de Furnas.
 

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O melhor registro desde o início das sondagens ocorreu em abril de 2011, quando o nível do lago alcançou 99,05%. Já em fevereiro de 2012, com 94,59%, o Lago de Furnas teve sua segunda melhor marca.

O Lago de Furnas banha 34 municípios do Sul e Sudoeste mineiros e é o maior responsável pela economia desses locais. De acordo com a Secult-MG (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais), o Mar de Minas está celebrando o aquecimento do turismo, chegando a 90% da ocupação hoteleira em Capitólio (MG), entre o fim do ano passado e o início de janeiro.

“A Secult vem promovendo um trabalho em torno do fortalecimento do turismo sustentável na região de Capitólio, de forma integrada. Isso ocorre em função da questão da cota mínima de 762 metros da represa acima do nível do mar, por meio dos trabalhos do Grupo de Trabalho de Furnas, coordenado pela Secretaria, e também pelo início do processo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto, iniciativa do governo satdual, por meio da Secult-MG e do Iepha-MG (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais)”, diz a pasta. Segundo o ONS, o reservatório opera atualmente com 766,8 metros de água.

Para Fausto Costa, secretário da Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas), o nível em que se encontra o reservatório significa benefícios diretos à região. “O nível do lago está maravilhoso, o espelho dágua repleto, trazendo benefícios para a nossa sociedade, no sentido de geração de emprego e renda. Movimenta a economia, isso é muito importante. Isso dá sustentabilidade econômica e dá garantia também de um lago mais estável ao longo do ano. Ele começando cheio no primeiro semestre, é sinônimo que ele permaneça cheio no segundo semestre quando nós teremos o período seco”, explica.

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