Nesta quinta-feira (12), foi aprovado na Câmara dos Deputados o projeto de lei que abre a possibilidade de castração química em alguns casos. Com 267 votos a favor e 85 contra, a proposta contou com o apoio em massa da maior parte dos partidos e agora seguirá para o Senado.
No PL, 72 deputados federais se posicionaram a favor do projeto de lei e apenas um contra, João Carlos Bacelar, da Bahia. Enquanto isso, 10 nomes do PT votaram a favor e 33 se posicionaram contra.
Como funciona a castração química?
A castração química consiste na administração de medicamentos que interrompem temporariamente tanto a libido quanto o impulso sexual dos pacientes. De acordo com a proposta aprovada, a medida seria realizada a partir do uso de medicamentos inibidores da libido, que seriam regulamentados pelo Ministério da Saúde.
No caso de infratores, o primeiro medicamento utilizado para castração química que se tem conhecimento é o DES (Dietilestilbestrol), em 1944, nos Estados Unidos. Segundo um artigo publicado na Journal of the American Academy of Psychiatry and the Law, na época, o objetivo era reduzir a testosterona masculina.
LEIA TAMBÉM
Safra de 2025 deve ser 7% maior do que a de 2024, afirma IBGE
Parte de um pacote de iniciativas da Frente Parlamentares de Segurança, conhecida como “Bancada da Bala”, a votação desta quinta foi feita em uma emenda apresentada ao texto original, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente. A intenção é impedir a reincidência de crimes sexuais contra menores de idade.
LEIA MAIS
Quais brasileiros já foram eleitos ‘pessoa do ano’ pela Time?