14 de dezembro de 2024
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Como funcionava o esquema de corrupção no PROS?

Operação da PF prendeu seis pessoas ligadas ao PROS, nesta quarta-feira (12), por desvios de recursos nas eleições de 2022

Seis pessoas foram presas em operação da PF nesta quarta (Foto: Divulgação)

A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quarta-feira (12) uma operação contra desvios dos fundos partidárioe eleitoral do PROS (Partido Republicano da Ordem Social) nas eleições de 2022. Seis pessoas foram presas.

A sigla não existe mais, já que foi incorporada pelo Solidariedade em 2023.

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De acordo com a PF, os presos colocavam laranjas para se candidatarem a mandados políticos e se beneficiavam dos valores do fundo eleitoral, usado nas campanhas políticas e distribuído aos partidos em ano de eleição.

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Ainda segundo a PF, os suspeitos também superfaturavam contratos com consultorias jurídicas para desviar recursos do fundo partidário, que é distribuído anualmente às siglas para pagamento de despesas do funcionamento das legendas.

Os investigados também atuavam em uma terceira frente, intermediando verbas encaminhadas à Fundação de Ordem Social, entidade ligada ao partido, e ficando com os valores.

Lavagem de dinheiro

Segundo a PF, o dinheiro era lavado das seguintes formas:

  • Criação de empresas de fachada,
  • Compra de imóveis por intermediários,
  • Superfaturamento de serviços prestados aos laranjas e ao próprio partido.

Quem são os alvos da PF?

  • Eurípedes Gomes Júnior, atual presidente nacional do Solidariedade
  • Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do Solidariedade
  • Alessandro, o Sandro do PROS, candidato a deputado federal em 2022.
  • Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital

Os alvos são investigados pelos crimes de:

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  • Organização criminosa,
  • Lavagem de dinheiro,
  • Furto qualificado,
  • Apropriação indébita,
  • Falsidade ideológica eleitoral,
  • Apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.

As investigações começaram depois de uma denúncia de um presidente partidário, que acusou um ex-dirigente de desviar cerca de R$ 36 milhões. A PF tenta bloquear e indisponibilizar o montante, além de 33 imóveis.

Outro lado

Em nota, o Solidariedade disse que os fatos ocorreram antes da união do PROS à legenda.

“Esses são fatos ocorridos antes da união do PROS com o Solidariedade, estamos tomando pé da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, disse o partido.

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Marcos André Andrade
Marcos André Andrade é formado em jornalismo pela Unesp e pós-graduado em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais pelo Senac. No Grupo EP desde 2022, é editor do Tudo EP e foi repórter do acidade on Campinas. Tem passagens pela Band Campinas, Rádio Bandeirantes de Campinas e Rádio Band News de Campinas, onde desempenhou as funções de âncora, editor, produtor e repórter.
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