13 de julho de 2025
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Como funcionava suposta fraude em salários de jogadores de futebol?

Operação prendeu cinco suspeitos em esquema que resultou em mais de R$ 1 milhão em prejuízos; saiba mais sobre os jogadores de futebol

Suspeitos de fraude em salários de jogadores são presos em Curitiba e Rondônia (Foto: Reprodução)
Suspeitos de fraude em salários de jogadores são presos em Curitiba e Rondônia (Foto: Reprodução)
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A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (24) detalhes de uma operação contra uma organização criminosa que atuava em quatro estados e fraudava o pagamento de salários de jogadores de futebol. Segundo as investigações, atletas de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro foram vítimas do esquema, entre eles Gabigol, do Cruzeiro, e Walter Kannemann, do Grêmio.

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A fraude era articulada a partir da produção de documentos falsificados com os nomes dos atletas. Com esses documentos, os criminosos entravam em contato com instituições financeiras e solicitavam a transferência dos salários dos jogadores, desviando os valores das contas legítimas para contas controladas pela quadrilha.

A investigação, iniciada em janeiro deste ano, foi batizada de “Falso 9”. A apuração começou após uma denúncia anônima de um banco que apontou irregularidades nas operações de portabilidade da folha de pagamento dos atletas profissionais. O esquema desviou mais de R$ 1 milhão, as autoridades conseguiram recuperar R$ 135 mil até o momento.

Em comunicado, a Polícia Civil afirmou que, após a transferência, o grupo movimentava o dinheiro entre diversas contas, dificultando o rastreamento e a identificação da origem dos recursos.

“Assim que os valores eram recebidos, os golpistas transferiam o dinheiro para outras instituições financeiras, compravam produtos e serviços ou faziam saques em caixas eletrônicos, dificultando o rastreamento e a recuperação dos valores”, disse o comunicado.

Cinco pessoas foram presas — duas em Curitiba e três em Rondônia — suspeitas de envolvimento em organização criminosa. Elas são acusadas de fraude eletrônica, uso de falsa identidade, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsificação de documentos. A pena prevista para os crimes pode chegar a até 33 anos de prisão.

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Rafaela Senatore, com supervisão da redação
Graduanda em Jornalismo pela Puc-Campinas. Adentrou no Grupo EP em 2024 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual, dentro do Tudo EP e a Cidade On.

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