11 de dezembro de 2024
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Datafolha: 29% dos brasileiros se declaram petistas e 25% bolsonaristas; veja dados:

Pesquisa mostra uma queda de 3 pontos percentuais no número de petistas; bolsonaristas apresentam instabilidade

O instituto Datafolha foi a campo ouvir a população sobre como o eleitor se identifica politicamente. Um ano após o pleito eleitoral de 2022, o cenário de polarização segue presente, mesmo após 9 meses de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com os dados, 29% dos entrevistados se declaram petistas e 25% bolsonaristas, apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Ainda de acordo com a pesquisa, a parcela “nem nem”, ou neutra, do eleitorado representa hoje 21% dos entrevistados, aqueles que se sentem mais próximos ao petismo são 11%, enquanto 7% afirmam ser mais próximos do Bolsonarismo, 1% afirmam não saber.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas nos dias 12 e 13 de setembro e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.  
 
Desde a primeira edição dessa pesquisa, em dezembro de 2022, a parcela de petistas convictos diminuiu três pontos porcentuais, indo de 32% para 29%. Por outro lado, a quantidade de bolsonaristas raiz se manteve a mesma, estável em 25% ou com oscilação dentro da margem de erro.  
 
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A permanência de apoiadores fiéis a Bolsonaro ocorre ao mesmo tempo em que o ex-presidente é alvo – direta ou indiretamente – de cinco investigações diferentes. Desde que deixou a Presidência, há nove meses, ele também teve o celular apreendido no âmbito das investigações sobre as fraudes nos cartões de vacinação e os sigilos fiscal e bancário quebrados no bojo da operação sobre a venda de joias recebidas durante viagens oficiais. Nesse mesmo período, também viu aliados próximos serem presos. 

Aprovação estável de Lula
Na quinta-feira, 14, o Datafolha mostrou que a taxa de aprovação do governo Lula está estável enquanto a reprovação teve um crescimento entre os eleitores. Segundo o levantamento, 38% consideram a gestão do petista boa ou ótima, enquanto que 30% a avaliam como regular. Outros 31% acham o mandato do presidente ruim ou péssimo, e 2% não souberam opinar.
Também foi perguntado aos eleitores sobre a expectativa para o governo no futuro. Para 43% do eleitorado, será bom ou ótimo. Os que veem uma piora são 28%. Outros 27% preveem um mandato regular. 
 
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