Em Lambari (MG), moradores do bairro rural Serrote reclamam de dejetos deixados a céu aberto no lixão da cidade. Em virtude do problema, a Prefeitura notificou a empresa responsável pela coleta de lixo no município, que não tem levado os resíduos para a cooperativa, em Pouso Alegre (MG), por causa da chuva.
Um dos problemas apontados pela população é o fato de os dejetos terem sido deixados para fora do lixão, comprometendo a entrada do local e fazendo outra ser aberta. O segundo ponto é destacado por pecuaristas da região, que dizem ter perdido animais após estes comerem o lixo.
O vice-prefeito, Juan Carlos dos Reis (União Brasil), explica que “a empresa que presta serviço foi notificada, pois o motorista jogou o lixo na rua. É o que a gente não aceita. Ele será notificado e a empresa vai tomar as medidas cabíveis”.
Ele também salienta que a chuva tem atrapalhado a retirada dos resíduos. “O lixo [após deixado no lixão] é levado para Pouso Alegre, em uma cooperativa. Por conta do tempo, por conta das chuvas, há uma dificuldade muito grande de subir para depositar o lixo. Desde domingo temos trabalhado para fazer esse transbordo”, pontua.
De acordo com a prefeitura, 30 toneladas de lixo são levadas de Lambari para a cooperativa.
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Conforme divulgado pela reportagem da EPTV, afiliada da Rede Globo, foram flagradas barracas e casas improvisadas para catadores no local, utilizadas durante o trabalho de verificação dos materiais, em condições insalubres.
O prefeito Marcelo Giovanni de Souza (Republicanos) afirma que já estão sendo tomadas providências. “A assistência social nossa já esteve lá e cadastrou todos eles para receber o auxílio do governo federal. Eles também recebem cestas básicas, aluguel social. A nossa parte estamos fazendo”, enfatiza.
Até o final de 2024, todos os lixões do país devem ser desativados, conforme determinação federal. Diante disso, o prefeito explica que medidas estão sendo adotadas para solucionar a questão. “Fácil não é, pois se fosse fácil os [prefeitos] que me antecederam teriam resolvido. Mas estamos trabalhando e tenho fé que vamos resolver. Não queremos isso para os nossos lambarienses. São 40 anos que a gente vem sofrendo com isso, não vai ser em cinco meses que vamos resolver. Não corremos do problema, estamos trabalhando muito para resolver a situação do nosso lixão”, conclui.
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