O ex-secretário de comunicação do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten, respondeu às acusações feitas na CPMI do oito de janeiro pelo hacker Walter Delgatti. As declarações de Delgatti sugeriam que Bolsonaro teria solicitado a invasão das urnas eletrônicas para explorar vulnerabilidades no sistema eleitoral. Wajngarten, atualmente assessor do ex-presidente, rebateu essas afirmações.
Wajngarten enfatizou que, apesar das alegações do hacker, é importante considerar o contexto. Delgatti já foi condenado, o que levanta questionamentos sobre a credibilidade de suas declarações, segundo o ex-secretário de comunicação. Wajngarten destacou a disparidade na maneira como as acusações são tratadas, salientando que o ex-presidente Bolsonaro frequentemente enfrenta críticas e adjetivos negativos, enquanto o depoente parece escapar da mesma análise crítica. “Mente, mente e mente”, escreveu Wajngarten em suas redes sociais, refletindo seu ceticismo em relação às afirmações de Delgatti.
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O hacker disse na CPMI que o ex-presidente teria lhe oferecido um indulto para que violasse medidas cautelares da Justiça e invadisse o sistema das urnas eletrônicas, expondo supostas vulnerabilidades. Segundo Delgatti, a conversa com Bolsonaro aconteceu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e contou com a participação da deputada Carla Zambelli (PL-SP), do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e do coronel Marcelo Câmara.
Ele não apresentou provas de suas acusações contra o ex-presidente, mas deu detalhes e listou supostas testemunhas. O hacker se colocou à disposição das autoridades para realizar acareações e comprovar o seu depoimento.
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