11 de dezembro de 2024
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Em Itamogi, vereadora é suspeita de cobrar por exames no SUS

Segundo vítimas, Marilyam Mara de Oliveira Souza cobrava entre R$ 350 e R$ 900 por exames de ressonância

Em Itamogi, no Sul de Minas, a vereadora Marilyam Mara de Oliveira Souza está sob investigação da Polícia Civil por corrupção. De acordo com a apuração, ela é suspeita de cobrar por exames de saúde realizados gratuitamente pelo SUS no município.

A suspeita da Polícia Civil é que a parlamentar, que também é funcionária da Secretaria de Saúde de Itamogi, utilizava sua posição para cobrar valores dos pacientes para a realização de ressonâncias magnéticas. Ela ocupa o cargo de agente de saúde e é responsável pelo agendamento de exames da rede municipal.

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Ainda, Marilyam estaria adiantando pacientes da fila que não sabiam do esquema de corrupção.

Segundo a Polícia Civil, o caso foi descoberto porque um dos pacientes entrou em contato com a prefeitura pedindo a nota fiscal do exame para declarar no imposto de renda.

SINDICÂNCIA

A partir da informação, a Secretaria de Saúde abriu sindicância no início de agosto. O relatório foi finalizado na quinta-feira (18) e a Secretaria de Saúde resolveu abrir um processo administrativo disciplinar e uma comissão deverá ser formada para ouvir os pacientes.

De acordo com relatos dos pacientes, Marilyam cobrava entre R$ 350 e R$ 900 pelos exames no esquema de corrupção.

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A secretária de Saúde de Itamogi, Priscila Marcomini Dias, diz que há três relatos oficiais até o momento. Segundo ela, mais de 20 pessoas já ligaram para a Secretaria também relatando o pagamento dos exames e a maioria das vítimas tem mensagens de celular que comprovam a cobrança feita pela servidora.

“O paciente aqui não tem custo nenhum, os exames que realmente forem particulares, que o credenciado não tem condições de fazer, o paciente vai ser informado e ele vai pagar na instituição, jamais ele vai pagar para funcionário público, a gente não recebe dinheiro de ninguém. Ela não está trabalhando mais, a partir de hoje ela está sendo afastada, mas ela já não está trabalhando mais desde quando começaram as investigações”, diz a secretária.

A Polícia Civil informou que foi instaurado inquérito para apurar o caso de corrupção ativa. Ainda, a administração municipal foi acionada para depor.

Já a Câmara Municipal está aguardando o relatório sobre a sindicância para se posicionar.

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A defesa da vereadora disse que está colaborando com as investigações e que vai provar a inocência dela. A defesa também disse que ela teria apenas cumprido ordens.

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