O ex-goleiro Mário Lúcio, o conhecido Aranha, participou da Mesa Redonda “Racismo, Esporte e Direito”, em Pouso Alegre (MG), organizada pelo DA (Diretório Acadêmico) da FDSM (Faculdade de Direito do Sul de Minas), como forma de conscientizar sobre o racismo e defender a igualdade. Também participou da composição da mesa o advogado e professor Amauri Ludovico. A ação foi aberta ao público.
O atleta, que é autor dos livros Brasil Tumbeiro e Patrocínio, obras que abordam questões históricas da população negra, recebeu o convite para o evento como uma oportunidade para falar sobre a conscientização. “Eu não conheço uma maneira de resolver o problema sem ser falando sobre ele ou debatendo”.
Aranha ressaltou que “o racismo está em todo lugar, não só no esporte, na educação, mas, dentro de cada pessoa que atrapalha o desenvolvimento do país” e, na sequência, falou sobre sua participação no Grupo de Trabalho da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para enfrentamento ao racismo e violência no futebol. “Teremos ações emergenciais, mais rápidas, mas, o intuito é o planejar a longo prazo para ter ações que vão refletir diretamente e trazer um benefício permanente no futebol”, explica.
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GRUPO DE TRABALHO DA CBF PARA ENFRENTAMENTO AO RACISMO
Aranha é membro do Grupo de Trabalho da CBF para enfrentamento ao racismo e violência no futebol, criado para discutir aspectos legais e operacionais sobre os temas.
O projeto é fruto do compromisso firmado pela CBF e pelas federações de futebol no “Manifesto a favor da vida e do futebol brasileiro”, lançado em março deste ano.
A primeira reunião da comissão, formada por 46 membros de 30 entidades diferentes, aconteceu no dia 1 de novembro, de forma virtual.
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