A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) concluiu nesta semana um inquérito que investigava o assassinato de um detendo no presídeo de Alfenas. O crime aconteceu no dia 30 de janeiro e um preso já condenado, de 26 anos, foi indiciado por homicídio. O motivo do crime seria vingança.
Segundo o indiciado, ele conhecia o outro detento de outra cidade e o homem que foi morto teria abusado sexualmente de um parente dele.
Entenda o caso
Um homem de 27 anos foi assassinado por um outro detento no dia 30 de janeiro no presídio de Alfenas. Ele teria abusado sexualmente do irmão do autor do crime.
Segundo os investigadores, policiais penais perceberam um preso deitado no chão durante o banho de sol da unidade prisional. Ao ser chamado, o homem não respondia, por isso, um médico foi acionado. O profissional da saúde confirmou que o detento Júlio César da Silva estava morto.
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Os demais presos foram recolhidos para as celas por conta do fato. A Polícia Civil não informou a identidade do detento nem como ele foi morto. A perícia fez a autópsia e o corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal).
O delegado Márcio Bijalon informou que o estupro, que teria motivado o crime, teria ocorrido em 2016.
A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) emitiu uma nota sobre caso.
” Na tarde desta segunda-feira (30), por volta das 13h30, ao término do banho de sol, ao chamarem os presos para voltarem às celas, policiais penais do Presídio de Alfenas encontraram o detento Júlio César da Silva, 27 anos, deitado no chão.
Eles o chamaram, no entanto, não obtiveram respostas. O médico da unidade, bem como o enfermeiro, foram prontamente acionados e constataram o óbito. Um outro detento assumiu a autoria do fato. Todos os procedimentos foram realizados pela direção da unidade prisional. A Polícia Civil foi acionada e esteve no local para a realização dos trâmites necessários de investigação e perícia”.
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