Os registros oficiais do Vaticano apontam que todos os mais de 260 papas católicos foram homens. Porém, uma lenda medieval diz o contrário. De acordo com ela, uma mulher teria governado como papa por um curto período no século IX. A figura seria a “Papisa Joana”, uma jovem que teria se disfarçado de homem e acabado sendo eleita papa.
Segundo a lenda, após a eleição, Joana teria adotado o nome João VIII e reinado entre 855 e 857. Porém, a verdadeira identidade da “Papisa” teria sido descoberta enquanto ela dava a luz durante uma procissão em Roma.
Algumas versões da lenda dizem que Joana teria morrido por causa do parto, já outras afirmam que os cidadãos teriam ficado enfurecidos e a arrastado por trás de um cavalo e a apedrejado até que ela não resistisse.
Igreja Católica já teve papa mulher?
Apesar da lenda sobre a “Papisa Joana”, não é possível afirmar que a Igreja Católica realmente teve uma mulher como papa, uma vez que não existem registros contemporâneos que confirmem sua existência durante o século IX. Além disso, a falta de documentos ou relatos da época também deixam dúvidas a respeito da veracidade da história de Joana.
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Como funciona o conclave?
Convocado de 15 a 20 dias após a morte ou renúncia de um Papa, o conclave é o processo de eleição de seu substituto. O processo ocorre na Capela Sistina, no Vaticano, podendo contar com a participação de todos os cardeais com menos de 80 anos de idade.
Convocados pelo Decano (cardeal mais velho), os cardeais eleitores são obrigados a participar da decisão, que conta com duas eleições por dia, uma de manhã e outra à tarde. A votação é secreta e realizada por meio de células com os nomes dos candidatos.
Os participantes do Conclave só elegem o próximo Papa quanto em uma das votações um cardeal obtém dois terços dos votos, levando em conta todos cardeais presentes. Depois disso, uma fumaça branca sai da chaminé da Capela Sistina, anunciando que um novo papa foi eleito.
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