Segundo comunicado emitido pelos dois governos, “Biden transmitiu o apoio incondicional dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à vontade do povo brasileiro, expressa nas últimas eleições do Brasil, vencidas pelo presidente Lula”. Ainda segundo o comunicado, o presidente norte-americano condenou a violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder.
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No telefonema, Biden reforçou o convite para uma visita oficial de Lula aos EUA, prevista para o início de fevereiro. “Os dois líderes comprometeram-se a trabalhar juntos em temas enfrentados pelo Brasil e pelos Estados Unidos, entre os quais mudança do clima, desenvolvimento econômico, paz e segurança. O presidente Biden convidou o presidente Lula a visitar Washington no início de fevereiro para consultas aprofundadas sobre uma ampla agenda comum, e o presidente Lula aceitou o convite”, informou o comunicado.
Nas redes sociais, Lula escreveu sobre a conversa:
Ainda na tarde desta segunda-feira, Lula conversou com alguns líderes estrangeiros, que lamentaram a tentativa de golpe no país.
APOIO
Ainda na noite de ontem, Biden repudiou nas redes sociais os atos terroristas em Brasília. “Condeno o ataque à democracia e à transferência pacífica de poder no Brasil. As instituições democráticas brasileiras têm nosso inteiro apoio, e a vontade do povo brasileiro não deve ser solapada”, escreveu o presidente norte-americano no Twitter.
I condemn the assault on democracy and on the peaceful transfer of power in Brazil. Brazils democratic institutions have our full support and the will of the Brazilian people must not be undermined. I look forward to continuing to work with @LulaOficial.
President Biden (@POTUS) January 8, 2023
No início de dezembro, durante a transição de governo, Biden havia enviado um representante ao Brasil para conversar com a equipe de Lula. O líder norte-americano havia convidado o presidente brasileiro para uma viagem aos Estados Unidos ainda no mês passado. A princípio, Lula havia afirmado que poderia viajar a partir de 19 de dezembro, mas Lula recusou a oferta e disse que iria aos Estados Unidos só em 2023. (Com informações da Agência Brasil)
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