Durante a última semana do mês de novembro, uma suposta notícia de acordo comercial que beneficiaria a China tomou conta das redes sociais. A informação compartilhada era de que o atual governo Lula teria vendido à China a maior reserva de Urânio nacional, a mina de Pitinga, a 300 km de Manaus (AM). Saiba se isso procede:
Lula vendeu reserva de Urânio para a China?
Lula não vendeu a reserva de Urânio para a China, até porque, no Brasil quem detém o monopólio de extração e processamento desse material é apenas a estatal INB (Indústrias Nucleares do Brasil). Além disso, a estatal garantiu à reportagem do “Aos Fatos” que “nenhuma venda de mina de urânio em Pitinga, no Amazonas” ocorreu.
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O que realmente aconteceu?
As imagens que circulam na internet, na realidade, tratam da venda da empresa Mineração Taboca S.A, em Presidente Figueiredo (AM), para uma estatal chinesa. Essa empresa explora minerais diversos, mas os resíduos enriquecidos em Urânio dela são destinados aos rejeitos.
Nessa operação, o governo brasileiro não está envolvido. De um lado está o grupo peruano Minsur S.A, que detém as ações da empresa, e a China Nonferrous Trade Co. Ltd. está do outro, classificando o acordo comercial como privado.
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