Quase um patrimônio nacional, o café é um dos queridinhos do brasileiro. Mas, mesmo com tantos amantes da bebida espalhados pelo país, muitos têm receio sobre os impactos que ela pode causar na nossa saúde. Uma das dúvidas mais difundidas, é de que a bebida é viciante.
Esse questionamento deve-se, principalmente, por conta da presença da cafeína, que é um psicoativo que age diretamente em nosso sistema nervoso, com ação estimulante, proporcionando mais disposição e concentração. Além disso, ela melhora a transmissão da dopamina, neurotransmissor responsável por produzir sensações de prazer e alegria.
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Porém, essa concepção de que o café vicia não passa de um mito, já que não há provas científicas para isso. Como a própria OMS (Organização Mundial da Saúde) já chegou a apontar, não existem provas de que o uso de cafeína tenha consequências físicas e sociais comparáveis, ainda que remotamente, às consequências de drogas.
O que costuma acontecer é que muitas pessoas estão acostumadas a tomar quantidades além das recomendadas por dia. Mas esse hábito está mais relacionado ao prazer causado pela bebida, somado ao efeito estimulante. Uma substância só pode ser considerada viciante se provocar algum tipo de dependência, forçando o uso em quantidades crescentes.
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