Já são mais de 11 mil mortos no terremoto que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira (6), atingindo a marca de mais letal da década. Equipes de resgate correm contra o tempo para encontrar sobreviventes embaixo dos escombros dos milhares de prédios que colapsaram nos dois países. A situação é agravada pelo rigoroso inverno que atinge a região e o prazo considerado crítico para encontrar pessoas com vida está se esgotando.
De acordo com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já foram confirmadas 8.574 mortes em decorrência do terremoto no país. O anúncio, feito durante uma visita de Erdogan ao epicentro do terremoto, na província de Kahramanmaras, eleva o número total de mortos na catástrofe para mais de 11 mil.
LEIA MAIS
Supermicróbios podem causar 10 milhões de mortes ao ano até 2050, segundo ONU
Caixa deve lançar programa “Desenrola” nos próximos dias
O restante dos mortos reconhecidos até o momento vem da Síria. O governo oficial confirma que, em áreas que domina, 1.250 pessoas perderam a vida em eventos relacionados ao terremoto. Nas áreas dominadas por forças rebeldes, o grupo voluntário dos Capacetes Brancos afirma que ao menos 1.280 pessoas morreram.
Ao todo, mais de 45 mil pessoas ficaram feridas nos dois países, e 8 mil foram retiradas de escombros apenas na Turquia. O evento extremo é o mais letal desde 2011, quando um terremoto provocou um tsunami no Japão, matando cerca de 20 mil pessoas.
LEIA TAMBÉM
Escorpião: acidentes com o animal têm aumento; saiba como prevenir
