8 de fevereiro de 2025
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O corante vermelho é autorizado pela Anvisa?

Após ser proibido nos Estados Unidos, corante vermelho virou assunto de repercussão internacional; veja sua situação no Brasil

Veja a situação do corante proibido no Brasil (Foto: Reprodução)

Muito presentes no cotidiano da população, embora muitas vezes passem despercebidos, os corantes são responsáveis por colorir e dar sabor a muitos alimentos. Porém, nos últimos dias, uma dessas substâncias foi proibida nos Estados Unidos após um estudo comprovar que ela poderia provocar câncer em ratos. Com isso, veja se esse corante é permitido no Brasil.

O corante vermelho é autorizado pela Anvisa?

No Brasil, a substância é liberada pela Anvisa e pode ser encontrada principalmente em guloseimas como balas, chicletes, pirulitos e granulados no geral. Porém, após a proibição do FDA (Food and Drug Administration), a agência estuda mudar seu posicionamento quanto ao corante. Veja o que eles disseram em uma nota:

“As autorizações de uso de aditivos em alimentos e excipientes em medicamentos podem ser revistas a qualquer tempo, caso haja novas evidências que indiquem risco à saúde”, afirmou a Anvisa.

Ainda segundo o órgão, eles estudarão as referências científicas do caso, mas têm conhecimento de que a ocorrência de câncer em ratos machos é provocada pela existência de um mecanismo hormonal dos roedores, que não está presente em outros animais ou nos seres humanos.

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Qual é o corante vermelho proibido?

O corante proibido pela FDA (Food and Drug Administration), uma espécie de Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) norte-americana, foi a eritrosina, também conhecida como Corante Vermelho N°3.

O que levou o órgão a proibir a substância foram estudos realizados nos Estados Unidos que comprovaram que ratos machos, quando expostos a altos níveis do produto, podem desenvolver câncer. Como existe uma lei no país desde 1958 que proíbe a FDA de liberar a utilização de aditivos alimentares ou corantes que possam provocar câncer em animais ou humanos, a decisão foi prontamente tomada e os fabricantes de alimentos têm até janeiro de 2027 para adequar seus produtos à nova regulamentação.

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Murilo Pascale, com supervisão da redação
Murilo é natural de São Paulo, e cursa jornalismo na PUC-Campinas. Tem 20 anos, e estagia no Grupo EP de Comunicação, com enfoque nas produções digitais. Está no grupo desde 2024.
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