14 de junho de 2025
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O que aconteceu com Sebastião Salgado?

O mundo da fotografia dá adeus a Sebastião Salgado, artista que eternizou em preto e branco a beleza do mundo

Mundo da fotografia entra em luto após perda de um dos artistas mais renomados do mundo (Foto: Reprodução)
Mundo da fotografia entra em luto após perda de um dos artistas mais renomados do mundo (Foto: Reprodução)
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Nesta sexta-feira (23), o Instituto Terra, fundado por Sebastião Salgado, divulgou uma nota nas redes sociais para atualizar os fãs sobre o estado de saúde do fotógrafo. Em 2024, Salgado se afastou das atividades após ser diagnosticado com um distúrbio sanguíneo causado pela malária, contraída durante uma viagem à Indonésia.

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O que aconteceu com Sebastião Salgado?

Sebastião Salgado morreu aos 81 anos, vítima de malária. Em nota, o Instituto Terra prestou homenagem ao fotógrafo: “Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora.”

Considerado um dos fotógrafos mais renomados do mundo, Salgado nasceu em Minas Gerais e ficou conhecido por retratar a arte humana e o planeta com uma estética em preto e branco. Com seu olhar, registrou momentos históricos e incontáveis cenas de beleza durante suas viagens ao redor do mundo.

Entre seus trabalhos mais marcantes está o ensaio sobre a Serra Pelada, publicado na década de 1980, “Trabalhadores”. Outro destaque é “Êxodos“, projeto em que o fotógrafo passou por mais de 100 países para documentar a vida dos povos migrantes. As revistas “Life” e “Time” foram importantes apoiadoras de sua obra, e diversos museus em Paris já expuseram seus trabalhos.

Em 2024, aos 80 anos, Salgado concedeu uma entrevista ao jornal “The Guardian”, onde refletiu sobre sua trajetória e falou sobre a possibilidade de dar uma pausa na correria. “Não falei que pararia de trabalhar, só que, aos 80, você atinge uma liberdade inimaginável. O que vier pela frente é lucro. As pessoas vivem, quando muito, até os 90, e estou mais próximo da morte. Não me engajaria em um projeto que se arrastasse por seis ou sete anos, porque possivelmente não teria como concluí-lo.”

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Rafaela Senatore, com supervisão da redação
Graduanda em Jornalismo pela Puc-Campinas. Adentrou no Grupo EP em 2024 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual, dentro do Tudo EP e a Cidade On.

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