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O que é a falsa couve que provocou a internação de quatro pessoas em MG?

Quatro pessoas ficaram em estado grave após ingerirem falsa couve, confundida com a hortaliça durante um almoço familiar

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Quatro pessoas foram internadas em estado grave em Patrocínio (MG) na quarta-feira (8), após a suspeita de ingestão da planta extremamente tóxica conhecida como “falsa couve”.

O que é a falsa couve que provocou a internação de quatro pessoas em MG?

Na última quarta-feira (8), quatro membros de uma família consumiram acidentalmente a planta tóxica conhecida como falsa couve, ou Nicotiana glauca. Essa espécie contém anabazina, uma substância que pode provocar paralisia muscular, falência respiratória e, em casos graves, a morte.

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O incidente ocorreu durante um almoço em uma chácara. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a família confundiu a planta com couve comum e a refogou para o preparo da refeição. 10 minutos após o consumo, a família começou a apresentar sintomas como dormência nas pernas, fraqueza muscular, dificuldade para respirar e mal-estar generalizado. Vizinhos acionaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que prestou socorro imediato. As vítimas foram encaminhadas ao hospital, onde sofreram paradas cardiorrespiratórias e seguem em estado grave.

Uma criança de dois anos, que não consumiu a planta, também foi internada preventivamente e permanece em observação.

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A secretária de Saúde de Patrocínio, Luciana Rocha, emitiu uma nota oficial afirmando que a prefeitura está acompanhando de perto o caso e investigando as circunstâncias. “Nossa equipe da Vigilância Sanitária atuou imediatamente assim que as vítimas deram entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e na Santa Casa, para garantir um atendimento rápido e eficaz. Infelizmente, os pacientes ainda se encontram em estado grave, e estamos mobilizando todos os recursos necessários para o suporte”, declarou Rocha.

Autoridades reforçam a importância de identificar corretamente plantas comestíveis, especialmente em áreas rurais, e alertam para os riscos de espécies invasoras como a Nicotiana glauca, comum em regiões secas do Brasil. A investigação prossegue para esclarecer detalhes adicionais e prevenir incidentes semelhantes.

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Rafaela Senatore, com supervisão da redação
Rafaela Senatore, com supervisão da redaçãohttp://www.acidadeon.com
Graduanda em Jornalismo pela Puc-Campinas. Adentrou no Grupo EP em 2024 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual e com vídeos, dentro do site Tudo EP.

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