7 de julho de 2025
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O que é considerado lixo espacial?

Lixo espacial assustou os moradores de Minas Gerais ao cruzar o céu do estado; entenda o que é o fenômeno

Lixo espacial assustou os moradores de Minas Gerais ao cruzar o céu do estado. (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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Na madrugada desta quarta (14) para quinta-feira (15), uma bola de fogo surpreendeu os moradores de Minas Gerais ao cruzar o céu do estado. O fenômeno foi registrado no Norte de Minas, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, levando internautas a se questionarem sobre a possível passagem de um meteoro. Porém, especialistas logo afirmaram que é mais provável que o objeto se trate de lixo espacial.

Além de Minas, as bolas de fogo também foram vistas na Bahia, em Goiás e no Distrito Federal. “Eu estava passando na lateral do Senado, na N1, em direção ao Palácio do Planalto, quando vi isso no céu”, disse Veronica Marques Tavares ao jornal Estado de Minas.

O que é considerado lixo espacial?

O lixo espacial consiste em qualquer objeto que tenha sido feito e enviado pelo homem ao espaço, e não seja mais operacional.

“Nesse conceito entram restos de missões espaciais, partes de foguetes e praticamente qualquer componente que não faça parte da carga útil enviada”, disse Erika Rossetto, especialista em dinâmicas de vôos orbitais e diretora do Space Data Association ao National Geographic.

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Bola de fogo em Minas Gerais

O professor do Planetário de Brasília, Luis Cavalcante, explicou por que o fenômeno registrado durante a madrugada não foi um meteoro, mas sim lixo espacial.

“As características observadas nos vídeos mostram que eles têm uma fragmentação muito alta e cruzam o céu em velocidade baixa, o que caracteriza lixo espacial”, disse em entrevista ao Correio Braziliense.

Ainda segundo o professor, a tendência é de que objetos como esse atravessando os céus do Brasil se tornem cada vez mais frequentes, uma vez que o número de satélites abandonados é cada vez maior.

“Esse tipo de observação vai ficar muito mais comum, porque o número de satélites está aumentando e o lixo espacial também. Então vai ficar mais frequente”, explicou.

Por sua vez, a Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros), também afirmou que o fenômeno se tratava de lixo espacial.

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Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é repórter no Tudo EP | ACidade ON, site de entretenimento da EPTV, onde também foi assistente de mídias digitais e estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para a internet.

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