O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniram na Casa Branca nesta terça-feira (4). Após o encontro diplomático, o republicano surpreendeu o mundo ao afirmar que pretende “assumir a Faixa de Gaza” e disse que se compromete em transformar a região na “Riviera do Oriente Médio”.
O mais recente conflito entre Israel e Palestina completou mais de um ano na Faixa de Gaza e, recentemente, as duas nações entraram em um consenso para trégua no território. Atualmente, o grupo Hamas, principal oposição dos israelenses no embate, afirmou que está “pronto para iniciar as negociações para a segunda fase” do cessar-fogo.
A fala de Trump, sobretudo, teve repercussão internacional e gerou muita dúvida sobre o que, afinal, é uma “Riviera”. Entenda melhor abaixo.
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O que é ‘Riviera’?
Riviera se refere a uma região costeira, turística e de alto padrão. O termo significa “litoral’ ou mesmo “encosta”. Alguns exemplos de rivieras ao redor do mundo são:
- Côte d’Azur, na França;
- Riviera Italiana, no norte da Itália;
- Riviera Maya, no México;
- Riviera da Flórida, nos Estados Unidos.
Na Riviera Francesa, por exemplo, há frequente movimento de personalidades “ilustres”, como estrelas do cinema e das artes. Esses lugares são caracterizados pelo charme e “glamour”.
Após 15 anos de conflito, os palestinos têm retornado aos seus lares na Cidade de Gaza. Imagens, sobretudo, mostram faixas de prédios arruinados pelos bombardeios israelenses, além de pilhas de entulho, que um dia representou uma cidade. Para a Reuters, um homem afirmou que procurava um lugar para se estabelecer e disse que as pessoas, provavelmente, dormiriam no chão. “Não sobrou nada”.
Polêmica com a declaração
Em coletiva de imprensa, depois da conversa com Netanyahu, Trump afirmou que o resort seria para “viver e não morrer” e indicou intenção de assumir Gaza e aplicar um plano imobiliário.
Nivelar o local e livrar-se dos prédios destruídos, nivelá-lo, criar um desenvolvimento econômico que fornecerá um número ilimitado de empregos e moradias,
disse o republicano.
A declaração trouxe mal-estar internacional. Em resposta à fala polêmica, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou a proposta e afirmou que não será permitido nenhum dano aos direitos dos cidadãos de Gaza.
“Esses apelos são uma grave violação da lei internacional, e não haverá paz ou estabilidade sem um Estado palestino com Jerusalém como capital, dentro das fronteiras de 1967, com base na solução de dois Estados”.
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