Nesta segunda-feira (8), os líderes dos países membros do Brics se reuniram de maneira virtual, abordando diversos temas. Em alguns momentos em que esteve com a palavra, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se posicionou em relação a alguns tópicos, mas seu discurso não foi transmitido, sendo apenas divulgado pelo Palácio do Planalto posteriormente. Veja o que ele disse:
O que Lula falou na reunião dos Brics?
Durante a reunião, Lula comentou a respeito de diferentes tópicos, que foram desde tarifas comerciais até a atuação de big techs. Confira algumas declarações do presidente:
Tarifas
“Nossos países se tornaram vítimas de práticas comerciais injustificadas e ilegais. A chantagem tarifária está sendo normalizada como instrumento para conquista de mercados e para interferir em questões domésticas”.
Mesmo sem citar diretamente os Estados Unidos, Lula destacou que a situação atual é de “crescente instabilidade” e que essas sanções limitam a liberdade de fortalecer relações comerciais com países amigos.
Tensões internacionais
Lula também comentou a respeito da guerra entre Rússia e Ucrânia, fornecendo uma “solução realista” para o fim do conflito, e disse que a presença militar dos EUA próxima da Venezuela “é fator de tensão incompatível com a vocação pacífica da região”. O presidente também voltou a falar das ações das tropas israelenses em Gaza, novamente as caracterizando como “genocídio”. Confira:
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“A decisão de Israel de assumir o controle da Faixa de Gaza e a ameaça de anexação da Cisjordânia requer nossa mais firme condenação. É urgente colocar fim ao genocídio em curso e suspender as ações militares nos territórios palestinos”
Big Techs
O presidente destacou que há necessidade de uma “governança democrática” no ambiente digital e pretende enviar ao Congresso projetos que regulam as atividades dessas empresas em território brasileiro.
“Sem uma governança democrática, projetos de dominação centrado em poucas empresas de alguns países vão se perpetuar. Sem soberania digital, seremos vulneráveis à manipulação estrangeira”
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