11 de dezembro de 2024
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Pesquisas da UNIFAL contribuem para área de saúde e indústria

As pesquisas foram desenvolvidas pela UNIFAL e patenteadas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Pesquisas desenvolvidas pela UNIFAL (Universidade Federal de Alfenas), em iniciação científica, foram patenteadas pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e estão contribuindo para a área de saúde e para a indústria.

As pesquisas “Carboapatita nanométrica com especificidade para regeneração óssea” e “Processo de extração e de purificação de corantes de urucum” foram as duas novas inovações resultantes de pesquisas desenvolvidas na UNIFAL. Os processos, conduzidos pela Agência de Inovação e Empreendedorismo (I9), foram concluídos em dezembro e elevam o número de inovações patenteadas pela Universidade.

A invenção “Carboapatita nanométrica com especificidade para regeneração óssea” é um processo de produção de composto, semelhante ao tecido ósseo humano, para aplicação na medicina e na odontologia. A inovação favorece o tratamento de deformidades, a reconstrução óssea local e o tratamento de traumas mais delicados, a exemplo de fraturas na face e de dimensões críticas.

O pesquisador Rafael dos Santos Geonmonond, ex-aluno da UNIFAL-MG e um dos autores do estudo, fala sobre o estudo. “Para mim, foi um prazer imenso conseguir desenvolver este material, visto que fazia parte do meu projeto de iniciação científica. Me senti capaz de ajudar a sociedade ativamente quando vimos os resultados de aplicação do produto nos testes in vivo. Na época não tinha muita experiência científica, foi muito bacana do aspecto multidisciplinar, aprendi muita coisa sobre materiais biocompatíveis. Este projeto me proporcionou ampliar minha visão da ciência e então decidir por seguir com o doutorado posteriormente”, explica.

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O egresso do curso de Química assina a invenção juntamente com a professora Mirta Mir Caraballo, do Instituto de Ciências Exatas, e dos professores Wagner Costa Rossi Júnior e Tomaz Henrique Araújo, ambos do Instituto de Ciências Biomédicas.

O trabalho teve apoio da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais). O processo de patente levou sete anos, sendo iniciado em 2015.

Já o “Processo de extração e de purificação de corantes de urucum” é uma uma pesquisa ambiental e economicamente sustentável que delimita maneiras mais eficientes de se utilizar o extrato das sementes de urucum. Essa tecnologia pode ser aplicada em diferentes ramos industriais, como no das indústrias químicas, farmacêuticas, cosméticas e alimentícias. O Brasil figura entre os maiores produtores desse corante, chegando a 12.252 toneladas em 2021, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Para o professor Luciano Sindra Virtuoso, do Instituto de Química, um dos autores da pesquisa, “a extração/purificação convencional desses corantes envolvem uso de solventes orgânicos tóxicos e inflamáveis que impactam negativamente o ambiente e, por isso, o desenvolvimento de métodos que permitam realizar o mesmo processo sem uso de agentes tóxicos, que mantenha a integridade do corante ao final do processo, que seja possível ser implementado em nível industrial e economicamente viável, é de enorme importância para vários setores industriais e para o desenvolvimento tecnológico do país”.

A pesquisa para chegar ao processo patenteado se iniciou em 2012, no trabalho de conclusão do curso da discente Deliane da Silva Cabral, graduada em Química Bacharelado pela UNIFAL-MG.

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