13 de dezembro de 2024
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Polícia Militar do Meio Ambiente realiza operações no Lago de Furnas

Fiscalização acontece por conta do período de Piracema. Até o momento, 219 redes foram recolhidas na região

A Polícia Militar do Meio Ambiente de Alfenas e o IEF (Instituto Estadual de Florestas) realizaram nos últimos dias diversas operações no lago da represa de Furnas, nos municípios da região. Até o momento, foram recolhidas 219 redes e armadilhas tipo covo. No dia 1º de novembro teve início a Piracema, período de reprodução dos peixes.

De acordo com a polícia, as operações irão acontecer durante toda a Piracema, que vai até 28 de fevereiro de 2023 em Minas Gerais. O IEF explica que neste período determinadas espécies de peixes enfrentam grandes jornadas rio acima para garantir um local adequado para a desova. Eles nadam contra a correnteza em cardumes, vencendo obstáculos naturais, como rios, cachoeiras e também aqueles criados pelo homem, como barragens hidrelétricas.

Segundo uma Lei Federal é proibido, durante o fenômeno, a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas, inclusive as utilizadas para fins ornamentais, como aquários. O uso de materiais perfurantes, como arpão, arbalete, fisga e lança também é vetado durante o período.

Pescar na Piracema pode gerar uma multa de no mínimo R$ 700, além do material ser apreendido e o autor responder judicialmente por crime ambiental. O órgão responsável pela fiscalização é a Polícia Militar do Meio Ambiente. A atividade pesqueira só pode ser realizada em trechos com distância mínima de mil metros acima ou abaixo de encontros de rios, reservatórios, barragens e lagoas, para garantir a reprodução dos peixes no alto curso dos corpos dágua. Os equipamentos permitidos durante o período são: linha de mão com anzol, vara, carretilha ou molinete de pesca, com iscas naturais ou artificiais. 

 

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Bacias de Furnas devem receber R$ 2,3 bilhões para revitalização 

Em um anúncio feito nas redes sociais no último mês, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, anunciou diversos investimentos em Minas Gerais. As bacias de Furnas, que possuem diversos municípios do Sul de Minas no entorno, terão R$ 2,3 bilhões para revitalização, com a cota 762.

A cota se refere ao volume mínimo para que haja o uso múltiplo das águas do Lago de Furnas. Quando o lago atinge 762 metros acima do nível do mar, o recurso pode ser usado para várias funções, como turismo e geração de energia, por exemplo, segundo o ministério.

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Com uma população de 713.279 mil habitantes, faz parte da bacia de Furnas os municípios:

Aguanil; Alfenas; Alpinópolis; Alterosa; Areado; Boa Esperança; Botelhos; Cabo Verde; Camacho; Campestre; Campo Belo; Campo do Meio; Campos Gerais; Cana Verde; Candeias; Capitólio; Carmo do Rio Claro; Conceição da Aparecida; Congonhal; Coqueiral; Córrego Fundo; Cristais; Divisa Nova; Eloí Mendes; Espírito Santo do Dourado; Fama; Formiga; Guapé; Guaxupé; Ilicínea; Ipuiúna; Itapecerica; Juruaia; Machado; Monte Belo; Muzambinho; Nepomuceno; Nova Resende; Paraguaçu; Perdões; Pimenta; Poço Fundo; Santa Rita de Caldas; Santana da Vargem; São João Batista do Glória; São João da Mata; São José da Barra; São Pedro da União; Serrania; Três Pontas. 

 

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