Nesta quarta-feira (4), a Justiça do Rio de Janeiro tornou Fabio Braz, Ademar Braga Júnior e Daniel Bove, todos amigos do ex-jogador e senador Romário (PL-RJ), réus, acusados pelo Ministério Público. Entenda melhor a situação e descubra se o “Baixinho” tem algum envolvimento na história. Confira:
Por que amigos de Romário são investigados por fraude na UERJ?
A denúncia do Ministério Público remonta ao primeiro semestre de 2022, quando os amigos do ex-jogador foram acusados de terem sido funcionários fantasma da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Na ocasião, cada um deles teria recebido R$ 69,7 mil em um projeto educacional da universidade em trabalharem de fato. No caso de Braz, também ex-jogador, ele chegou a receber R$ 20 mil enquanto participava de um reality show.
De acordo com a denúncia, o trio “forneceu dados pessoais para inclusão indevida em folhas de pagamento do projeto Escola Criativa e de Oportunidades, mesmo sem exercerem qualquer atividade, recebendo indevidamente recursos públicos”. Já Romário, embora seja próximo e tenha uma longa relação de amizade com o trio, não é investigado.
LEIA TAMBÉM
Quais humoristas defenderam Léo Lins?
Como funciona o Veo 3, IA do Google que cria vídeos realistas?
Carla Zambelli será extraditada?
A decisão também determina que o nome de Zambelli seja incluído na lista de difusão vermelha da Interpol. Segundo informações do UOL, a deputada está em Miami e afirmou que pretende seguir para a Itália, onde possui cidadania.
Alexandre de Moraes destacou que a viagem foi planejada com o objetivo de fugir da aplicação da pena. Segundo o ministro, Zambelli continuou atacando o sistema eleitoral e o Estado Democrático de Direito no Brasil.
Em entrevista concedida à ‘CNN’, a deputada afirmou que estaria intocável durante sua estadia no país europeu: “Eles vão tentar me prender na Itália, mas eu não temo porque sou cidadã italiana e lá eu sou intocável, a não ser que a justiça italiana me prenda”.
Em nota publicada nas redes sociais, Zambelli criticou a decisão do ministro: “Nossa Constituição é clara: um deputado federal só pode ser preso em flagrante e por crime inafiançável. Nada disso ocorreu. Ainda assim, um único ministro decidiu, de forma monocrática, rasgar o devido processo legal, ignorar a imunidade parlamentar e violentar a democracia”.
Além da ordem de prisão preventiva, Alexandre de Moraes determinou o bloqueio dos passaportes, das contas bancárias e dos salários recebidos por Carla Zambelli por meio de gabinetes na Câmara.
LEIA MAIS
Quais os números de Carlos Vinícius na carreira?