Enquanto o período de seca se prolonga no estado de SP, os municípios começam a avaliar a necessidade de recorrer ao racionamento de água nos próximos dias. No interior, algumas cidades até mesmo já adotaram o sistema de rodízio de abastecimento.
Por que pode ter racionamento de água em SP?
Algumas cidades de São Paulo estão realizando campanhas e impondo multas a quem desperdiçar água por causa da estiagem e do impacto do calor extremo no consumo e das queimadas, que têm agravado a situação no estado, uma vez que a água vem sendo usada no combate às chamas e na limpeza da fuligem. Segundo a Defesa Civil estadual, pelo menos 53 municípios paulistas já decretaram estado de emergência por causa da seca.
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Quais cidades vão ter racionamento?
São José do Rio Preto – A Administração da cidade vai discutir a possibilidade de racionamento na próxima terça-feira (17);
Birigui – Prefeitura informou que deve decretar estado de emergência;
Bauru – Adotou sistema de rodízio;
Atibaia – Decretou emergência hídrica e adotou sistema rodízio;
Rio Preto – Está em risco de racionamento;
Vinhedo – Em sistema de rodízio desde maio;
Marília – Até esta quinta-feira (12) registrava falta pontual de água.
Por sua vez, a Sabesp afirmou nesta quinta que o Sistema Integrado Metropolitano operava com 52,8% do volume total, se mantendo na média dos últimos cinco anos.
“O sistema é composto por 7 mananciais, o que possibilita abastecer áreas diferentes da metrópole com mais de um sistema, conforme a necessidade”, disse.
A companhia ainda destacou os investimentos que foram realizados desde a crise hídrica registrada entre 2014 e 2015.
“Não há racionamento neste momento nos 375 municípios operados pela Sabesp, mas, como mostram a severa estiagem e as altas temperaturas que afetam todo o país, a Companhia ressalta que o uso consciente da água é essencial em qualquer época”, afirmou, em nota.
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