Nesta terça-feira (22), o governo de Donald Trump anunciou através do Departamento de Estado americano a saída dos Estados Unidos da Unesco. A agência cultural da ONU (Organização das Nações Unidas) lamentou a decisão do país, mas afirmou que não se surpreendeu com a medida. A saída será efetivada em dezembro de 2026.
“Lamento profundamente a decisão do presidente Donald Trump de, mais uma vez, retirar os Estados Unidos da América da Unesco. (…) Por mais lamentável que seja, esse anúncio já era esperado, e a Unesco se preparou para isso”, disse a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.
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Ao anunciar sua saída da Unesco, os EUA se referiram à agência como “ideológica” e afirmam que sua permanência não corresponde mais aos interesses do país. “A UNESCO promove causas sociais e culturais polarizadoras e mantém um foco desproporcional nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma agenda ideológica e globalista de desenvolvimento internacional que vai contra nossa política externa America First [EUA em primeiro lugar, em português]”, disse em comunicado Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado.
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Essa não é a primeira vez que Donald Trump retira os EUA da Unesco. Em 2018, no segundo ano de seu primeiro mandato, a gestão do presidente também anunciou a saída do país da agência. Na época, o governo norte-americano justificou a decisão com o “viés anti-Israel” da organização. Em julho de 2023, Joe Biden recolocou o país.
A decisão dos EUA é um golpe para a Unesco. Isso porque o país era responsável por 8% do orçamento da agência, fundada após a Segunda Guerra Mundial com objetivo de promover a paz através da cooperação internacional nas áreas de educação, ciência e cultura.
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