Os serviços de abastecimento de água e saneamento básico terão outra concessão em Extrema. O contrato da prefeitura da cidade com a Copasa já foi quebrado judicialmente, após problemas no serviço e 124 processos movidos contra a empresa.
Um contrato com a Copasa havia sido firmado em 2005, com direito à prestação do serviço por 30 anos, até 2035. Entretanto, a prefeitura não pretende cumprir o prazo. Em 2020, a administração já havia quebrado o contrato com a companhia. A empresa tentou reverter a situação na Justiça, mas não obteve sucesso.
De acordo com a administração municipal, o motivo da quebra de contrato é a má qualidade dos serviços prestados na cidade, como o lançamento de dejetos em cursos dágua, a falta de água em alguns bairros e os buracos pelo município.
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“É um serviço que há décadas vem dando problemas para a nossa cidade. Não só para nossa cidade, como para todas as cidades de Minas Gerais. Então, resolvemos, desde 2017 quando assumi como prefeito, travar o processo e começar essa batalha para resolvermos o problema de água e esgoto do nosso município”, afirmou o prefeito de Extrema, João Batista da Silva (UB).
A prefeitura de Extrema anunciou que antes de quebrar o contrato instaurou um processo administrativo e deu prazo para a empresa resolver os problemas, sem sucesso.Os serviços de saneamento continuam sendo prestados no município pela Copasa até que uma nova empresa assuma a nova concessão.
A Copasa informou por meio de nota que entende pela regularidade e validade do contrato firmado com o município de Extrema na prestação dos serviços de abastecimento de água e esgoto até 2035. A empresa disse que a decisão da prefeitura está sendo discutida judicialmente. Sobre as multas aplicadas pelo município, a companhia informou que prefere não comentar.
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