14 de junho de 2025
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Quais nomes são proibidos no Brasil?

Brasil teve maior queda de nascimentos dos últimos 45 anos; nomes exóticos para registro foram relembrados nas redes sociais

Nomes proibidos no Brasil começaram a viralizar nas paginas de memes (Foto: Reprodução)
Nomes proibidos no Brasil começaram a viralizar nas paginas de memes (Foto: Reprodução)
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Na última sexta-feira (16), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou um estudo apontando que, em 2023, o Brasil registrou o menor número de nascimentos dos últimos 45 anos: pouco mais de dois milhões. Após a publicação, diversos internautas relembraram alguns nomes exóticos de brasileiros e se questionaram quais seriam os proibidos.

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Quais nomes são proibidos no Brasil?

No Brasil, não há uma lista específica citando os nomes proibidos. Porém, existe o artigo 55 da Lei de Registros Públicos, de 1973, que diz que prenomes que têm tendência a expor a pessoa ao ridículo ou ao constrangimento não devem ser registrados.

Algumas listas de nomes proibidos circulam pela internet; porém, nenhuma delas é oficial da Arpen (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais). Relatos de trabalhadores de cartórios são feitos nas redes e alguns exemplos de nomes que já sofreram tentativa de registro foram citados, como Pai Ignorado, Esfiha, Caverna Misteriosa etc.

Em casos de tentativas de registros de nomes “proibidos”, o oficial de registro civil poderá analisar o caso e recusar. Se os pais da criança insistirem na escolha do nome, um juiz poderá avaliar novamente e tomar uma decisão, autorizando ou não.

Em 2023, Seu Jorge teve o nome de seu filho analisado pelas autoridades, após tentar registrá-lo como “Samba”. O cartório responsável pelo registro justificou que o nome remetia ao ritmo musical; os advogados do cantor obtiveram a autorização após afirmarem que a origem do nome era para a “preservação dos vínculos africanos e a restauração cultural das origens”.

Outro caso que viralizou nas redes foi o de um casal que tentou colocar o nome da filha de “Piiê”, usando o argumento de que se inspiraram no movimento “Plié” do balé. O juiz e o cartório se recusaram a fazer o registro da criança.

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Rafaela Senatore, com supervisão da redação
Graduanda em Jornalismo pela Puc-Campinas. Adentrou no Grupo EP em 2024 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual, dentro do Tudo EP e a Cidade On.

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