7 de julho de 2025
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Qual é o papel da Caxemira no conflito entre Índia e Paquistão?

Região é disputada entre Índia e Paquistão há quase 80 anos; veja qual é o papel da Caxemira no conflito entre os dois países

Veja a importância da região no conflito (Foto: Reprodução)
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Com uma situação nada amigável desde que se tornaram países independentes, a relação entre Índia e Paquistão é conhecidamente tensa na comunidade internacional. Porém, muitas pessoas não sabem que a Caxemira, um território localizado ao Norte dos dois países, possui um papel importantíssimo no desgaste da relação entre as nações. Entenda melhor o papel da região:

Qual é o papel da Caxemira no conflito entre Índia e Paquistão?

A Caxemira é uma região ao Norte dos dois países e é disputada por Índia e Paquistão desde suas independências em 1947. Os moradores do local são de maioria muçulmana, o que os atribui, neste aspecto, ao Paquistão. Porém, como os indianos também reivindicam a soberania da Caxemira, a região tornou-se dividida entre as duas nações e administrada parcialmente pelos dois lados.

Os ataques desta terça-feira (6) voltaram os olhares do mundo todo para a região. Por serem potências nucleares, uma possível guerra entre Índia e Paquistão preocupa a comunidade internacional, o que motivou a ONU (Organização das Nações Unidas) a pedir “moderação” às duas nações.

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Por que a Índia atacou o Paquistão?

De acordo com a Índia, os ataques fazem parte da “Operação Sindoor”, que tinha como objetivo atingir a “infraestrutura terrorista” no Paquistão e na porção da Caxemira administrada pelo país. A ofensiva indiana ocorreu depois do falecimento de 26 pessoas, em sua maioria turistas, na Caxemira controlada pela Índia. Os indianos culparam o Paquistão pelo ataque, que ocorreu em abril deste ano, mas o governo paquistanês negou seu envolvimento.

Na manhã desta quarta-feira (7), o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, autorizou o exército do país a responder aos ataques indianos como uma forma de “autodefesa”. Veja o que diz o comunicado divulgado por seu gabinete:

“O Paquistão reserva-se o direito de responder, em legítima defesa, no momento, local e maneira que escolher para vingar a perda de vidas paquistanesas inocentes e a flagrante violação de sua soberania”.

Até o momento, o conflito já provocou 38 vítimas fatais, além de dezenas de feridos nos dois lados do confronto.

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Murilo Pascale, com supervisão da redação
Murilo é natural de São Paulo, e cursa jornalismo na PUC-Campinas. Tem 20 anos, e estagia no Grupo EP de Comunicação, com enfoque nas produções digitais. Está no grupo desde 2024.

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