14 de junho de 2025
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Qual o custo para tirar a cidadania italiana?

Valores para solicitar a cidadania italiana sofreram alteração no final do ano passado; saiba qual o custo associado ao processo

custo da solicitação de cidadania italiana
Solicitação pode ser feita via judicial ou pelo consulado (Foto: Bruno Todeschini/Agência RBS)
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O Parlamento da Itália decidiu, nesta terça-feira (20), que a cidadania italiana será reconhecida mediante o chamado “direito de sangue”. A medida tende afetar ainda mais o processo para descendentes de italianos.

Isso porque, antes mesmo dessas modificações, o processo de solicitação da cidadania italiana já vinha sofrendo com mudanças. No final do ano passado, por exemplo, o governo e congresso da Itália aumentaram o custo da solicitação de cidadania em 100%.

Qual o custo para tirar a cidadania italiana?

Para solicitar a cidadania italiana pelo consulado, o valor é de 600 euros, o que chega perto de 4 mil reais na cotação atual. Além disso, a solicitação pela via judicial também sofreu aumento, ficando em 600 euros por requerente.

No entanto, esse valor é considerado apenas como “base”, pois há muitos outros serviços que uma pessoa pode ter que arcar no processo: pesquisa, obtenção, retificação e tradução de documentos, além de taxas de câmbio.

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Quem tem direito à cidadania italiana?

Se a nova lei passar a vigorar sem nenhuma alteração, o direito à cidadania italiana será destinado apenas para filhos e netos, nascidos no exterior, de cidadão italianos. A pessoa precisaria se enquadrar em pelo menos um dos dois casos:

  1. O pai, mãe, avô ou avó mantém exclusivamente a cidadania italiana — ou mantinha no momento da morte;
  2. Se o pai, mãe ou pais adotivos moraram na Itália por pelo menos dois anos consecutivos, depois de adquirirem a cidadania italiana e antes do nascimento ou da adoção do filho.

versão final da lei passa a vigorar quando o governo italiano a sancionar, mas ainda deverá haver questionamentos na Justiça do país. Como explica o advogado Fabio Gioppo, especialista no assunto:

“[…] o texto rompe com a tradição constitucional e jurisprudencial italiana. Além disso, impõe obstáculos que violam convenções internacionais e que, portanto, poderão ser contestados judicialmente”, afirmou Gioppo ao G1.

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Janaína Boaventura, com supervisão da redação
Estagiária no Tudo EP e no ACidade ON, é graduanda em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Campinas. Adentrou no Grupo EP em 2024 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual.

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