Elizabete Santos Reis de Lima, de 36 anos, passou por um linchamento público após um erro no resulado do exame de DNA de um de seus filhos. Mãe de gêmeos, ela teve a fidelidade questionada pelo companheiro, Jeremias Batista Costa Filho, de 39 anos, que levou uma das crianças para realizar o procedimento sem o conhecimento da parceira.
De acordo com o Metrópoles, Jeremias realizou o exame em novembro de 2020, no “DNA Centro Laboratorial de Genética e Biologia Molecular”, em Salvador (BA). Na véspera de Natal do mesmo ano, ele mostrou o resultado negativo para Elizabeth, o que marcou o fim do relacionamento dos dois.
Por sua vez, a mulher ficou confusa e cogitou a possibilidade de que um dos filhos tivesse sido trocado após o nascimento.
“Fiquei sem saber do que se tratava. Não tinha verdade ali. Falei para ele que, se ele não era o pai, eu não era a mãe”, contou ao Metrópoles.
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Ao ir ao local onde o teste de DNA foi feito, o centro de genética afirmou que esse tipo de exame “não erra”. Porém, com o apoio da advogada Vanessa Pinzon, Elizabeth conseguiu recorrer à Justiça e solicitar novos testes.
Em dezembro de 2022, a paternidade de Jeremias foi comprovada para os gêmeos, por meio de testes realizados pelo laboratório Biocroma, a pedido do TJBA (Tribunal de Justiça da Bahia). Por sua vez, o pai tentou questionar o resultado, mas após a realização de uma contraprova em novembro do ano passado, o parentesco foi confirmado pela segunda vez.
Quando o teste de DNA pode dar errado?
Os testes de paternidade podem ter tanto falso-negativos quanto falso-positivos. No primeiro caso, o erro pode acontecer por causa de troca de amostras ou negligência na operacionalização do exame, o que resulta em uma interpretação duvidosa.
Já o falso-positivo é mais raro, podendo ocorrer devido a má interpretação do perito, uso de técnica inadequada ou pelo baixo número de marcadores genéticos utilizados.
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