Quilombola é um termo usado para identificar aqueles remanescentes de comunidades dos quilombos. Entre os séculos 16 e 19, pessoas escravizadas que fugiam do regime de violência se concentravam em quilombos. Esses espaços de liberdade e resistência se espalharam por todo o país. Ao longo do tempo, a expressão usada na Constituição foi sendo substituída pelo termo “quilombola”. Nesta quinta-feira (27), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou dados do Censo 2023 que mostra os estados com maior presença da comunidade no Brasil.
A população quilombola do Brasil soma um total de 1.327.802 pessoas, correspondendo a 0.65% da população brasileira. O Sudeste, com cerca de 182.305 pessoas, e o Norte, com 166.069, somam 26,24% da população quilombola. Com 5,57%, as regiões Centro-Oeste e Sul têm 44.957 e 29.056 pessoas, respectivamente.
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O Nordeste concentra quase 70% dos quilombolas, com grande destaque para os estados da Bahia e do Maranhão. Juntos, eles têm 50% dos quilombolas do país. Mesmo com essa concentração, há quilombolas em todas as regiões do país e em quase todos os estados, com exceção de Roraima e Acre. São Paulo é o estado que concentra o menor número de quilombolas no país, com 10.999 integrantes.
Maiores populações quilombolas:
Bahia – 397 mil.
Maranhão – 269 mil;
Minas Gerais – 135 mil;
Pará – 135 mil.
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