O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, multiplicou seu patrimônio em 30 vezes entre 2006 e 2023, acumulando cerca de R$ 79,1 milhões. De acordo com Alexandre, esse é o resultado de “mais de 30 anos de empreendedorismo”.
Alexandre foi uma das lideranças da campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Minas Gerais. Além disso, atuou como coordenador da equipe de transição na área de infraestrutura e foi relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
O levantamento de seu patrimônio foi divulgado nesta segunda-feira (26) pelo portal “UOL”.
A maior parte de seus bens, especialmente imóveis, está registrada em nome de empresas controladas pelo ministro. Em 2006, quando foi eleito pela primeira vez como deputado federal por Minas Gerais, Silveira e suas empresas possuíam bens no valor de R$ 1,035 milhão (ou R$ 2,6 milhões em valores atualizados pelo IPCA).
A maior parte desse crescimento ocorreu enquanto ele exercia cargos eletivos ou de confiança em Minas Gerais, sua base eleitoral, e Brasília.
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Nas eleições de 2022, o ministro declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) possuir bens no valor de R$ 8,5 milhões. No entanto, a maior parte de seu patrimônio não foi declarada à Corte eleitoral nas últimas eleições, pois está vinculada à sua holding patrimonial, ou seja, uma empresa aberta exclusivamente para administrar os bens imóveis dos seus sócios, a Solidez Participações. Vale ressaltar que o uso de uma holding para planejamento tributário ou sucessório não é ilegal.
“Todo o meu patrimônio está declarado em meu Imposto de Renda e na Justiça Eleitoral, conforme determina a legislação vigente. Quem atua na vida pública há mais de 20 anos deve ter seu patrimônio registrado na Justiça Eleitoral”, afirmou o ministro ao UOL.
Qual é o salário de um Ministro de Minas e Energia?
De acordo com a Lei 14.520/2023, o salário dos ministros do STF é de aproximadamente R$ 41.650,92. Esse valor entrou em vigor em 1º de abril de 2023, durante o governo de Lula.
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