Na manhã desta segunda-feira (9), o mundo acordou com a notícia de que a “Flotilha da Liberdade” foi interceptada por Israel em águas internacionais. A tripulação tinha por objetivo levar ajuda humanitária a Gaza, mas agora cada um deve retornar aos seus países.
A interceptação do navio humanitário Madleen resultou na detenção de 12 pessoas no total. O nome de algumas delas tem se destacado nas redes sociais devido a suas atuações no cenário internacional, saiba quem são:
Quem foi detido por Israel em navio humanitário?
Confira os nomes que estavam no barco:
- Rima Hassan – deputada francesa;
- Mark van Rennes – ativista da Holanda;
- Yanis Mhamdi – ativista da França;
- Thiago Ávila – ativista brasileiro;
- Pascal Maurieras – ativista da França;
- Sergio Toribio – ativista da Espanha;
- Baptiste Andre – ativista da França;
- Suayb Ordu – ativista da Turquia;
- Greta Thunberg – ativista climática sueca;
- Omar Faiad – ativista da França;
- Yasemin Acar – ativista alemã;
- Reva Viard – ativista da França.
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Itamaraty cobra governo israelense
Ainda nesta segunda, seguindo o pedido que o próprio Átila fez em vídeo gravado pela FFC (Freedom Flotilla Coalition), clamando para que os governos de cada país pressionem as forças de Israel pela liberdade dos ativistas, o Itamaraty lançou a seguinte nota:
O governo brasileiro acompanha com atenção a interceptação, pela marinha israelense, da embarcação Madleen, que se dirigia à costa palestina para levar itens básicos de ajuda humanitária à Faixa de Gaza e cuja tripulação, composta por 12 ativistas, inclui o cidadão brasileiro Thiago Ávila.
Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos.
Sublinha, ademais, a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante.
As Embaixadas na região estão sob alerta para, caso necessário, prestar a assistência consular cabível, em consonância com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares.
Outro lado
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, já havia dito que deu “instruções às Forças de Defesa de Israel para garantir que a flotilha ‘Madleen’ não chegue a Gaza” no domingo. Dessa forma, os tripulantes já se preparavam para uma eventual interceptação.
Acontece que, na manhã desta segunda, houve até mesmo live nas redes sociais narrando como estava sendo a tomada do navio humanitário. Tempos depois, a esposa do brasileiro a bordo relatou que havia perdido o contato com ele, o que gerou certa preocupação.
Em geral, apesar disso tudo, o governo israelense se mantém firme na decisão que, supostamente, serve para evitar o envio de armas ao Hamas. O Ministério das Relações Exteriores do país diz que as imagens não passam de encenação e que, além disso, “existem formas de entregar ajuda à Faixa de Gaza — elas não envolvem selfies no Instagram”.
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