A Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar) anunciou que o Brasil atingiu a marca histórica de 10 GW de potência operacional em grandes usinas solares. Isso coloca o país em uma posição privilegiada, com um potencial energético solar surpreendente, posicionando-se como líder na América Latina.
Além dos 10 GW em usinas solares, o Brasil também se destaca com 22,5 GW de capacidade em geração solar distribuída, abrangendo telhados e pequenos terrenos. A combinação dessas capacidades resulta em um total de 32,5 GW de potência instalada em energia solar no país. Esse número coloca o Brasil em segundo lugar em capacidade instalada. Apesar disso, em termos de geração de energia elétrica, a energia solar se mantém em terceiro lugar, sendo superada pela energia eólica, com 26 GW e a hidrelétrica com 90% de energia.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, enfatiza que o crescimento acelerado da energia solar é uma tendência global. O Brasil, com seus recursos solares excepcionais, está bem posicionado para se destacar na produção de hidrogênio verde (H2V), que é crucial para um futuro sustentável. Estudos da consultoria McKinsey apontam para a possibilidade de o Brasil desenvolver uma nova matriz elétrica até 2040, com foco na produção de H2V. Para isso, serão necessários cerca de R$ 1 trilhão em investimentos, abrangendo diversos setores relacionados à energia.
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Desde 2012, o setor de energia solar fotovoltaica trouxe mais de R$ 44 bilhões em investimentos e gerou mais de 304,1 mil empregos no Brasil. Além disso, essa indústria contribuiu com aproximadamente R$ 16 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Esse crescimento não apenas impulsiona a economia, mas também promove a criação de empregos e a arrecadação de recursos para iniciativas públicas.
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