O município de Santo Antônio do Amparo (MG), recebe uma nova turma do programa Formação por Competência no Café, promovido pelo Sistema Faemg Senar, que tem como objetivo oferecer qualificação profissional de excelência a jovens de uma determinada localidade.

O programa, que também visa suprir uma demanda de profissionais especializados no agronegócio atual, é realizado pelo quinto ano em Santo Antônio do Amparo, no Sul de Minas, e na cidade, a capacitação tem a mecanização agrícola do café como tema.

Realizado em parceria com o Sindicato Rural de Santo Antônio do Amparo, a NKG Fazendas Brasileiras e a Fazenda Samambaia, esta edição do programa conta com 13 participantes, sendo a maioria familiares de produtores inseridos no programa de ATeG (Assistência Técnica e Gerencial). A Formação por Competência prepara trabalhadores e produtores rurais para atuarem no campo de forma versátil.

O gerente do Escritório Regional do Sistema Faemg Senar em Varginha (MG), Caio Sérgio Santos e Oliveira, fala sobre a importância da ação. “Por ser uma capacitação mais robusta e bastante prática, ela fomenta nos alunos o desenvolvimento de competências técnica, profissional e de gestão, tornando-os profissionais com perfil mais amplo e polivalente, que irão entender melhor todas as atividades a ser desempenhadas na propriedade rural”, avalia.

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Por ser um programa completo de qualificação, o Formação por Competência se tornou tão importante para Santo Antônio do Amparo, já que o município tem 80% dos empregos locais gerados pela cafeicultura.

Para a gerente da Fazenda Samambaia, Daniela Edel Teixeira, o curso se tornou referência para a contratação de novos profissionais. Nos últimos anos, a propriedade contratou cerca de 25 pessoas, entre trabalhadores temporários e efetivos, a partir da capacitação do Sistema Faemg Senar.

“Atualmente, seis ex-alunos do curso fazem parte do nosso quadro fixo de colaboradores. Por ser uma formação bem abrangente, assim que entram na fazenda, os trabalhadores já têm boa base sobre setores diversos, como plantio, mecanização, colheita, baterias portáteis, manutenção, defensivos agrícolas, entre outros. Com esse entendimento geral, aos poucos, esse profissional só aperfeiçoa a prática das atividades”, afirma.

O trabalhador rural, Eberson Henrique Bastos, é um exemplo. Há cinco anos, ele participou do programa e assim que concluiu os módulos, já foi contratado. “Estou no mesmo emprego desde que terminei o curso e todo o aprendizado foi positivo, pois já saí capacitado e pronto para o mercado de trabalho. Sem dúvidas, o curso me ajudou a trabalhar de forma correta evitando danos pra empresa e mantendo a minha segurança”, conclui.

O PROGRAMA FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIA
O programa Formação por Competência é voltado para pessoas a partir de 18 anos, com interesse em atuar no meio rural e jovens do ensino de escolas agrotécnicas com idade a partir de 15 anos. A capacitação possui carga horária extensa e, por isso, é desenvolvido em módulos que variam conforme o perfil profissional da ocupação a ser trabalhada. Assim, o aluno obtém certificação para cada módulo concluído.

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