11 de dezembro de 2024
- Publicidade -
Tudo Notícias

STF condena réu dos atos de 8 de janeiro a 17 anos de prisão e multa de R$ 30 Milhões

A defesa de Aécio Pereira afirmou que o caso julgado pelo STF é "de natureza política"

 

 

O STF (Supremo Tribunal Federal) condenou o primeiro réu dos atos de 8 janeiro, nesta quinta-feira (14), sentenciando Aécio Lúcio Costa Pereira, a cumprir uma pena de 17 anos de prisão em regime fechado. 

Além da pena de prisão, Aécio Pereira também foi ordenado a pagar solidariamente, juntamente com outros investigados, o montante de R$ 30 milhões como ressarcimento pelos danos causados à depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e da sede do STF.  

A decisão do STF resultou na condenação do acusado por cinco crimes graves: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, bem como deterioração de patrimônio tombado. 

Aécio Pereira, residente em Diadema (SP), foi detido pela Polícia Legislativa enquanto estava no plenário do Senado. Durante a invasão da Casa, ele chegou a publicar um vídeo nas redes sociais. Atualmente, permanece sob custódia. 

Esta condenação foi resultado dos votos favoráveis dos seguintes ministros: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e a presidente da Corte, Rosa Weber. 

O veredito final foi proferido por Rosa Weber, que enfatizou que o 8 de janeiro não foi um evento tranquilo: “Foi um domingo de devastação, o dia da infâmia, como designarei sempre. Um domingo de devastação do patrimônio físico e cultural do povo brasileiro, uma devastação provocada por uma turba, que, com total desprezo pela coisa pública, invadiu esses prédios históricos da Praça dos Três Poderes.”  

- Publicidade -

 

LEIA TAMBÉM 

Câmara do Deputados aprova urgência para votar texto da minirreforma eleitoral 

Liminar suspende lei de fornecimento de água filtrada grátis em São Paulo

- Publicidade -

André Mendonça e Nunes Marques divergiram na opinião durante o julgamento, alegando que o acusado não cometeu o crime de golpe de Estado. 

A sessão também foi marcada por um confronto verbal entre Mendonça e Alexandre de Moraes. 

Durante o julgamento, a defesa de Aécio Pereira afirmou que o caso julgado pelo STF é “de natureza política.” Segundo a defesa, o réu não possui foro privilegiado e, portanto, deveria ter sido julgado em primeira instância. Além disso, o advogado refutou as alegações de que o réu participou na execução dos atos. 

 

LEIA MAIS 

Chile proíbe apostas online; entenda como lei funciona no Brasil

Compartilhe:
Rafaela Viveiros
Formada em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Jornalista do Grupo EP, repórter do Tudo EP, está no portal desde 2021 e possui experiências com produção de matérias para os portais, edição de vídeos, imagens e criação de conteúdo para as redes sociais.
- Publicidade -
plugins premium WordPress