11 de dezembro de 2024
- Publicidade -
Tudo Notícias

Varginha confirma caso suspeito de varíola do macaco

Paciente tem 57 anos e voltou recentemente de uma viagem ao exterior

Varginha confirmou um caso suspeito de varíola do macaco nesta quarta-feira (29), conforme informação divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) . Segundo a prefeitura, a paciente de 57 voltou de uma viagem à Europa recentemente e apresentou sintomas.

De acordo com a administração municipal, a paciente procurou uma unidade básica de saúde e teve material coletado para exames, que foram enviados para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) de Belo Horizonte. A mulher é acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde.

A SES-MG também confirmou nesta quarta-feira o primeiro caso positivo para a doença em Minas Gerais. O paciente é de Belo Horizonte, tem 33 anos e também esteve na Europa entre os dias 11 e 26 de junho. A secretaria informou ainda que o homem está em isolamento domiciliar e seu quadro de saúde é estável. Segundo investigação do órgão, a infecção é importada.

A prefeitura de Belo Horizonte monitora o paciente e afirmou que não há relatos de infecções secundárias a partir da confirmação do primeiro caso no estado.

Além de Varginha, também foram identificados casos suspeitos em Juiz de Fora e Pará de Minas. Até o momento, Minas Gerais já teve 12 casos suspeitos de varíola dos macacos, oito já foram descartados, dois estão em análise e uma confirmação em Belo Horizonte.

No Brasil, há 14 casos confirmados em São Paulo , cinco no Rio de Janeiro e dois no estado do Rio Grande do Sul, além de Minas Gerais.

O que é varíola do macaco

A varíola dos macacos é uma doença rara causada por um vírus, que costuma estar presente em roedores. Com menos frequência também pode afetar os seres humanos. Os sintomas são: calafrios, dor muscular, dor nas costas, cansaço excessivo, aparecimento de bolhas e feridas na pele, que podem coçar ou serem doloridas.

- Publicidade -

Sua principal forma de transmissão acontece de animais infectados para as pessoas, com mordidas de roedores, consumo de carne mal cozida de bichos infectados e/ou contato com secreções ou sangue desses animais que portam o vírus.

Em todo o mundo já são mais de 3.400 casos e as maiores transmissões estão registradas na Europa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença ainda não foi classificada como quadro de emergência, mas requer atenção.

Compartilhe:
- Publicidade -
plugins premium WordPress