A venda da íris é um assunto que gerou mobilização global e divisão de opiniões. Além de cidadãos, diversos líderes políticos se manifestaram e posicionaram seus países em relação à prática. No Brasil, o procedimento ainda não era proibido, mas uma decisão tomada nesta sexta-feira (24) pode mudar isso.
Venda da íris foi proibida no Brasil?
A prática de escanear a íris em si segue liberada legalmente. Porém, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) proibiu a realização do procedimento mediante pagamento, alegando que uma compensação financeira pela atividade poderia interferir na decisão do usuário. Veja o que o órgão disse em nota:
“Nos termos da LGPD, o consentimento para o tratamento de dados pessoais sensíveis, como é o caso de dados biométricos, precisa ser livre, informado, inequívoco e fornecido de maneira específica e destacada, para finalidades específicas”, declarou a ANPD.
Somente no Brasil, mais de 400 mil pessoas já tinham se cadastrado para realizar o procedimento em pontos de atendimento na cidade de São Paulo.
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Em quais países o escaneamento de íris foi proibido?
Até o momento, alguns países já se manifestaram como contrários à prática, suspendendo as operações da empresa para esse fim dentro de seu território. Confira:
Espanha;
Portugal;
França;
Alemanha;
Quênia;
Índia
Hong Kong;
Coréia do Sul (proibiu, mas retrocedeu, porém, segue monitorando a atividade).
No Brasil, cerca de um milhão de brasileiros baixaram o aplicativo da empresa, o WorldApp, com o objetivo de agendar uma data para realizar o procedimento. Com a mudança na legislação, não há uma previsão se o agendamento sofrerá alguma alteração.
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