A Câmara de Poços de Caldas (MG) cobrou a ampliação do transporte porta a porta de vans para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Na última semana, os vereadores Lucas Arruda (Rede) e Tiago Braz (Rede) se reuniram com representantes do Conpede (Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência), da Procuradoria do Município e da empresa Floramar, responsável pelo transporte coletivo em Poços.
De acordo com Lucas Arruda, o transporte acontecia das 06h às 00h até o início da pandemia do Coronavírus, porém, houve a redução do horário. “Esse transporte acontecia com três vans e um veículo reserva. Agora, esse horário foi reduzido, acontecendo até as 18h apenas, e não é realizado aos domingos e feriados. Isso reduz drasticamente a mobilidade da pessoa com deficiência, impedindo que ela tenha uma atividade de lazer, frequentar uma faculdade ou um curso”, explica o parlamentar.
Ele acrescenta ainda que “o não cumprimento da forma como era antes faz com que um direito fundamental seja ferido, o direito de ir vir, que está na Constituição. O Estatuto da Pessoa com Deficiência também garante uma série de direitos e estamos cobrando providências para resolver a situação”, enfatiza.
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O vereador Tiago Braz destacou que foi uma reunião muito importante, oportunidade em que a empresa Floramar pôde receber os questionamentos e reivindicações. “Tivemos algumas respostas sobre o que tem sido feito no transporte, principalmente com relação ao transporte porta a porta para deficientes. Eles farão um levantamento para conseguirmos discutir com o município. O que acontece hoje é uma violação de direitos. Agendamos outras reuniões e continuaremos nesta luta”, afirmou.
Lucas reforçou que é preciso um diálogo entre as partes envolvidas. “A empresa pediu um prazo para verificar junto ao município, pois é o município que precisa garantir essa manutenção, ficando claro que é falha da administração. Estamos cobrando diálogo entre as partes e parabenizo o trabalho do Conpede, que tem buscado garantir os direitos das pessoas com deficiência”, finalizou.
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