5 de outubro de 2024
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Vídeo: Peixes deformados no Espírito Santo podem ser consequência de Mariana

Vídeos feitos por pescadores mostram peixes e animais deformados; suspeitas são de que seja consequência do desastre de Mariana

Vídeos feitos por pescadores mostram peixes e animais deformados; suspeitas são de que seja consequência do desastre de Mariana. (Foto: Reprodução)

Relatos de pescadores do Espírito Santo sobre peixes e animais doentes e deformados nos rios estão se tornando cada vez mais comuns. Recentemente, um vídeo que mostra um peixe repleto de machucados e úlceras tem viralizado nas redes sociais. No vídeo, o pescador também destaca a existência de tumores no animal.

Veja o vídeo abaixo:

  • Além dos peixes deformados, os relatos também incluem:
  • Tartarugas com úlceras na cabeça e nadadeiras;
  • Ostras cobertas de lama;
  • Metais encontrados em animais como tartarugas e baleias.

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Os pesquisadores do PMBA (Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática) acreditam que esses acontecimentos podem estar relacionados ao desastre da barragem do Fundão, em Mariana (MG). Em estudos anteriores, foi registrada a contaminação pela lama de rejeitos em animais microscópios. Desde 2018, têm-se visto alterações na saúde dos peixes, aves, organismos e outros animais marinhos.

Em relatório recente, foi divulgada a presença de mais de 15 metais em amostras de organismos marinhos ao longo da cadeia alimentar.

Ao G1, a Fundação Renova afirmou que os resultados dos relatórios do PMBA no estado precisam ser analisados com cautela e ainda precisam ser integrados a outros estudos feitos no Espírito Santo e em Minas Gerais, para formar uma conclusão completa.

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Vale lembrar também, que ações integradas de restauração florestal, recuperação de nascentes e saneamento, também estão acontecendo ao longo da bacia do Rio Doce, e visa recuperar dos danos causados pelo rompimento da barragem. Os dados podem ser visualizados através do portal Monitoramento Rio Doce.

Além disso, em Mariana (MG), a Samarco afirma que retornou suas atividades em dezembro de 2020, sem utilizar barragens de rejeitos e atualmente opera com o sistema de empilhamento a seco de rejeitos e cava confinada para disposição do rejeito ultrafino. A empresa também expõe que todas estruturas estão estáveis e sendo monitoradas 24 horas por dia.

O Ministério der Pesca ainda não se pronunciou sobre a proibição ou restrição de pesca na região, mas informou que construiu uma proposta que busca diminuir os impactos ao setor pesqueiro e recuperar a atividade.

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Marisa Savioli
Assistente de mídias no Tudo EP e a A Cidade ON, é graduanda em Produção Audiovisual pela ESAMC. Adentrou no Grupo EP em 2023 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual.
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