O jovem Giuseppe Russo, 23 anos, morreu na Itália após complicações de uma picada de uma aranha-violino (Loxosceles reclusa). Ele sofreu choque séptico, além de apresentar falência geral dos órgãos, segundo a agência de notícias “Ansa”.
No entanto, esse não é um caso isolado, já que o também italiano Franco Aiello, de 52 anos, morreu em julho após ser picado por uma aranha da mesma espécie.
Quais os riscos de levar uma picada da aranha-violino?
A aranha-violino é de uma espécie venenosa, portanto, ao levar uma picada dela, a pessoa pode sentir sintomas que vão desde febre até vômitos.
As picadas desse aracnídeo, que pode chegar até 7,5 mm de tamanho, costumam ser caracterizadas como acidental já que ela não é agressiva.
O Ministério da Saúde descreve o comportamento delas:
Elas possuem hábitos noturnos, constroem teias irregulares, como “algodão esfiapado”. Escondem-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de móveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação
É importante estar atento e procurar atendimento médico, com o aracnídeo ou uma foto dele, caso tenha sido picado. Afinal, existem apenas duas famílias de aranhas que não tem glândulas de veneno, a Uloboridae e Holoarchaeidae.
LEIA MAIS
Quais são as cinco fases do paciente terminal?
Quais alimentos não devem ser guardados em geladeira?
Existe aranha-violino no Brasil?
O gênero da aranha-violino pode ser encontrado no Brasil, estando entre as três espécies em importância classificado pelo Ministério da Saúde. As espécies são chamadas de aranha-marrom, aranha-violino ou aranha-violinista.
No país, os acidentes com as Loxosceles ocorrem frequentemente entre os meses de outubro a março. Sendo que, a região com maior número de registros é a Sul, cerca de 80% do total.
LEIA TAMBÉM