15 de julho de 2025
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Como é feita a laqueadura?

Procedimento ganhou destaque após jovem argentina sair da cirurgia de laqueadura com transplante de coração e perna amputada

Jovem argentina entrou para realizar uma cirurgia de laqueadura e saiu com dois problemas (Foto: Reprodução)
Jovem argentina entrou para realizar uma cirurgia de laqueadura e saiu com dois problemas (Foto: Reprodução)
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Nesta quinta-feira (3), uma notícia vinda da Argentina chocou o mundo: Alison Calfunao, uma jovem de 30 anos, entrou no centro cirúrgico para realizar uma laqueadura e saiu com um transplante de coração e uma perna amputada. O caso ocorreu em 9 de junho e, segundo a família, o pós-operatório se transformou em um verdadeiro pesadelo.

De acordo com os médicos, Alison sofreu duas paradas cardíacas durante a cirurgia e precisou ser transferida para duas clínicas diferentes na tentativa de conseguir um transplante de coração. Durante esse processo, a jovem desenvolveu um coágulo e uma infecção nos pés, o que levou a equipe médica a amputar uma de suas pernas.

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Como é feita a laqueadura?

A laqueadura é um procedimento cirúrgico que impede, de forma definitiva, a gravidez. Também conhecida como ligadura de trompas, a cirurgia consiste em cortar e colocar um anel nas trompas uterinas, bloqueando a passagem dos espermatozoides.

Atualmente, a idade mínima para realizar a laqueadura é de 21 anos. Mulheres casadas não precisam da autorização do cônjuge para se submeter ao procedimento. A cirurgia também pode ser realizada logo após o parto, desde que a solicitação tenha sido feita com pelo menos 60 dias de antecedência.

As regras que flexibilizam o acesso ao procedimento foram sancionadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em setembro de 2022.

Laqueadura pode ser desfeita?

A reversão da laqueadura, conhecida como salpingoplastia, é um procedimento mais complexo e pouco acessível na rede pública, sendo oferecido por poucos hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde). A cirurgia pode ser realizada por diferentes técnicas, como laparotomia ou laparoscopia.

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As chances de sucesso aumentam quando a mulher é mais jovem e o tempo entre a laqueadura e a tentativa de reversão é menor. O tipo de técnica usada na esterilização também influencia: laqueaduras feitas com anéis plásticos ou clipes de titânio são mais fáceis de reverter. Já em casos de trompas são totalmente retiradas, a reversão é impossível.

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Rafaela Senatore, com supervisão da redação
Graduanda em Jornalismo pela Puc-Campinas. Adentrou no Grupo EP em 2024 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual, dentro do Tudo EP e a Cidade On.

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