O implante de silicone é uma cirurgia plástica muito popular em todo o mundo, mas, nos últimos anos, houve um aumento nos explantes, principalmente por questões de saúde. Veja como retirar a prótese pelo SUS (Sistema Único de Saúde), incluindo quem tem direito, como agendar a cirurgia e os problemas relacionados ao silicone que podem levar à retirada.
Como retirar o silicone pelo SUS?
Todas as pacientes que tiverem realizado o implante de silicone e apresentarem sinal ou confirmação médica de ruptura na prótese estarão habilitadas para a cirurgia, que será integralmente financiada pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Inicialmente, a determinação valeria apenas para quem implantou silicone para reconstrução do seio. No entanto, depois de uma recomendação da presidenta Dilma Rousseff, a cirurgia se estendeu também aos casos em que a cirurgia tenha sido realizada com fins estéticos. Transexuais também poderão procurar o SUS para a retirada das próteses rompidas.
É recomendado que o procedimento de troca seja realizado no serviço de referência onde o implante inicial foi feito, desde que este esteja credenciado no SUS. Nos casos de impossibilidade de cumprir essa condição, é aconselhado procurar uma unidade disponibilizada pelo Sistema.
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Problemas relacionados ao silicone:
O silicone pode causar algumas complicações de saúde, como a doença do silicone e a contratura capsular. A doença do silicone é uma condição pouco compreendida, associada à síndrome ASIA, e seus sintomas podem incluir cansaço excessivo, dor nas articulações, confusão mental, queda de cabelo, depressão, insônia, perda de memória e dificuldade de concentração.
Por outro lado, a contratura capsular, também chamada de rejeição à prótese, é mais conhecida pela ciência e atinge cerca de 5% das mulheres com implante há menos de 5 anos, sendo mais frequente no pós-cirúrgico. Seus sintomas incluem dores, inchaço nas mamas, assimetria ou ondulações nos seios, mas as próteses, graças aos avanços tecnológicos, nem sempre precisam ser retiradas.
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