Um dos métodos contraceptivos mais populares, o DIU é um dispositivo intrauterino que tem a função de interromper a gravidez. Para isso, o método contraceptivo libera cobre ou hormônios, que dificultam a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Apesar da sua localização, não é comum que a peça cause lesões, mas um incidente não é impossível. Entenda a seguir se o DIU pode “arrancar um pedaço” da região onde está inserido:
DIU pode ‘arrancar pedaço’?
Segundo a influenciadora americana Hayley Davies, 25, um parceiro sexual sofreu uma lesão quando o DIU dela saiu do lugar, o que resultou na perda de um pedaço do pênis.
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Em entrevista, a jovem explicou que, durante o ato sexual, percebeu que algo estava errado, uma vez que sentiu dor “o tempo todo”.
“Depois, no chuveiro, percebi o quanto estava sentindo dor”, lembrou a influenciadora.
lembrou a influenciadora.
Hayley contou que, ao olhar para os órgãos genitais do parceiro, notou que um pedaço do tecido havia sido “arrancado” do pênis. A mulher precisou ir ao hospital para remover o dispositivo.
“O DIU realmente cortou meu colo do útero, mas senti pena dele”, disse.
De acordo com um estudo americano, que analisou mais de 300 mil mulheres em 2023, menos de 1% das pacientes apresentam lesões relacionadas ao deslocamento do DIU. Entretanto, o número aumentou para aproximadamente 6% quando a pesquisa considerou mulheres que colocam o DIU logo após o parto.
Quais são os dois tipos de DIU existentes?
Os principais tipos de DIU utilizados são o DIU Mirena (hormonal) e o DIU de cobre (não hormonal).
DIU Mirena
Com eficácia de 99,7%, duração de até 5 anos e em formato de T, o DIU Mirena funciona com a liberação do hormônio levonorgestrel. Engravidar com o uso desse dispositivo é extremamente raro, mas há uma mínima chance de acontecer, principalmente se ele estiver fora de posição.
DIU de cobre
Já o DIU de cobre é um dispositivo que libera substâncias metálicas no útero, provocando uma reação inflamatória e tornando o ambiente hostil aos espermatozoides. É esse tipo que pode aumentar o fluxo menstrual e piorar as cólicas em alguns organismos. Ele tem uma taxa de eficácia de cerca de 99%. Segundo o Ministério da Saúde, a principal vantagem é ter duração de 10 anos.
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